quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O que há por aí!!

Olá gente boa que me lê!
Boa noite!


Ao som de Mike Oldfield (Light&Shade), um dos melhores músicos não clássicos do século XX e XI, as harmonias e as melodias nos fazem viajar rumo a algum paraíso onde as coisas funcionam de acordo com a gentileza, a pureza e o amor.
A pergunta é: será que existem seres humanos lá!?


Mas não sejamos tão negativos! O que está do lado de fora, no exterior, no mundo em que vivemos, é o que temos por dentro, em nosso interior, nossa mente. Ou, pelo menos, é o que nós interpretamos do que sentimos por dentro, nossos impulsos básicos, nossos desejos, nossas aspirações, nossos sonhos mais belos e não tão belos.
Há outras coisas também que não sabemos rotular ao certo. E olha que rotular, classificar e julgar é conosco mesmo. Somos especialistas nessas tarefas que demandam muito da mente e pouco do espírito.


O fato é que dizem que vivemos adormecidos, à deriva, sem estar presente no momento, ou consciente ao significado do momento, ou ao que sentimos realmente naquele momento.
Porque, de fato, estamos aqui vivendo (e já faz um bom tempo) e não sabemos como, nem por que e nem durante quanto tempo ficaremos. Fora o fato de não sabermos o que aqui nos colocou, nem o que se pretende com isso, nem o que somos, nem o que se espera de nós.


Essas são as indagações importantes da vida e, no entanto, tem gente (muita) que não tem condições de conseguir viver com um mínimo de conforto, dignidade, segurança, saúde, etc, para sequer pensar nessas coisas. Sua luta é outra, se manter vivo. Continuar teimosamente a sobreviver à mingua.
O instinto de sobrevivência deve ser muito forte mesmo. Essas pessoas, portanto, passam suas vidas (curtas em geral) lutando muito para prosseguir por aqui, até que chega o dia delas.
Fim.


Por outro lado, existem as outras pessoas (nós), que têm o suficiente de saúde, conforto, educação, trabalho, segurança, etc, para viver bem.
E aí, aquelas indagações estão no ar, esperando uma reflexão periódica, uma busca por mais consciência nesta direção, um pouco mais de luz para que consigamos enxergar um pouco mais naquela direção.


No entanto, o que fazemos? Procuramos por distração, diversão, prazer, poder, coisas para passar o tempo e outras preocupações (legítimas ou não) que nos ocupam o dia todo, todos os dias.
Ah, mas as religiões tentam dar algumas respostas ou algumas pistas (ou regras). Elas são realmente o resultado do esforço de muitos que buscaram, em algum lugar no passado (filme), respostas para aquelas indagações.
Mas, infelizmente, tanto tempo se passou desde a época dos pioneiros, que hoje suas informações (em sua maioria) ou mensagens ou estão distorcidas (propositalmente ou não) ou parecem defasadas em relação à nossa cultura.


Para muitos não são confiáveis, para outros são a verdade ao pé da letra. Para outros ainda não são a verdade literal, mas precisam ser interpretadas. Mas interpretadas por quem!? Quem tem as chaves!?
Quais mensagens são literais e quais são simbólicas! No mínimo, há uma busca a ser feita. E ela parece ser individual ou, pelo menos, de um pequeno grupo. Quanto menos gente, menos distorção, no entanto há o perigo de não se ver a luz da verdade num grupo pequeno.


O fato importante é a reflexão sobre a busca do significado de viver, sobre os porques existenciais. É preciso faze-lo, é essencial faze-lo. É básico realizá-lo.
Na realidade, é esta a nossa principal tarefa. É uma tarefa do tipo expansão de consciência, de busca de nossa essencia, nossa semente. Cadê nossa semente, gente!?  É uma atividade de se voltar para nosso interior e buscar profunda e sinceramente por nossas verdades.
Assim, qualquer atividade de expansão de consciência, de interiorização, de parada interior, ou de auto-conhecimento (como se diz), é uma tarefa que nos ajuda a encontrar as nossas respostas.


O resto serve à nossa sobrevivência e às nossas condições de vida neste planeta. Estas questões práticas, de sobrevivência e construção e manutenção, mas também de busca de poder, de busca de conforto, de prazer, de ser reconhecido, de ser o primeiro, de ganhar na loteria, de ser bonito e sarado, de aparecer mais, de comprar mais, de saber mais, nos fazem ficar à deriva da busca essencial, longe de sua trilha.


Enquanto estivermos fora daquele caminho, estaremos como que adormecidos, sonolentos, como zumbis, sem saber da existência destas verdades interiores e sequer saber que existe o amor incondicional entre quaisquer seres viventes, a pureza das crianças, a beleza da natureza, a super energia da criação, a maravilha de se viver com um parceiro com respeito e carinho e ter construído uma família.


Há muito o que descobrir, há muito o que buscar, porém é necessário acordar.
Cada um tem um caminho. Busque-mo-lo.


abraços fraternos de amor e paz profunda,