tag:blogger.com,1999:blog-14246606773807059882024-03-13T12:16:01.228-03:00Buscando o fio da meadaO fio da meada traz consigo o mistério de ser o início de toda a meada e quem o encontrar e tiver a coragem de puxá-lo, pode trazer para fora todo seu potencial para esta vida, provocando a sintonia final do ego com a alma. Para encontrá-lo é preciso buscar, tentar, errar, buscar novamente, até encontrar algo...netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-79313372904344347822016-07-26T16:54:00.000-03:002016-07-26T16:54:01.273-03:00Situações extremas<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-C2JqK30Nw9E/V5eykKEy7CI/AAAAAAAABXo/5h0jPBcaDU0hB1N5TWhFrvkvyTuD8riKwCLcB/s1600/DSCN0628.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://2.bp.blogspot.com/-C2JqK30Nw9E/V5eykKEy7CI/AAAAAAAABXo/5h0jPBcaDU0hB1N5TWhFrvkvyTuD8riKwCLcB/s320/DSCN0628.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Em situações extremas, medidas extremas, diz a citação popular. </i></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Sim, mas como saber quais são as situações e as medidas extremas é uma coisa a ser refletida com cuidado.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Ou seja, quando nada mais há que ser feito, quando já não há mais esperanças, quando o padre ou o médico mandam de volta para casa, se desresponsabilizando, enfim situações finais e desesperadas, quando a perda ou a morte é iminente, só nos resta o convívio com os amigos ou a família.</i></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>E o que pode ser feito nessas horas limites!?</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Não há mais lugar para palavras sábias, nem para ervas milagrosas, ou rezas poderosas. </i></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Não há mais caminhos alternativos, nem medicinas ancestrais. </i></span><i style="font-family: verdana, sans-serif;">Nesses momentos, onde a dor, o sofrimento e a finitude da vida convivem conosco no nosso mais íntimo, nada mais resolve além do consolo carinhoso, do ombro amigo, do ouvido aberto e do amor incondicional!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Não há mais necessidade de dizer a frase final de auto ajuda ou, muito menos buscar algo para se auto-promover ou se auto-satisfazer.</i></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Agora a hora é totalmente do outro, aquele que se despede da vida e ele não quer mais escutar coisinhas mirabolantes ou exercícios de uma fé desgarrada de sua realidade. Tudo já foi feito e já passou, a esperança, que é a última que morre, já morreu. </i></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Somente a pessoa que está com a dor é capaz de dizer o que está sentindo.</i></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Agora é o momento de escutar e procurar a paz interior entre o que restou de fundamental.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Nessas situações, o ser humano se aproxima bastante da sua essência </i></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>fundamental mundana, seja ela mais ou menos bem resolvida. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Percorre sua jarda final com negação, medo, desespero, ou raiva e desdem. </i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ou pode seguir sua trilha final com coragem, consciência, amor no coração e aceitação. É possível imaginar que este cruzará o túnel com mais equilíbrio e paz interior.</span></i></div>
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></i>
<i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sim, mas é possível isso nestas situações!? Quem vai saber como vai reagir numa situação extrema!? Isso pode ser treinado ou aprendido!?</i><br />
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">De alguma forma, pode-se dizer que o que a pessoa está enfrentando agora é o que ela sempre esteve, ou seja sua realidade, o seu trabalho, o seu processo e a noção clara da finitude de todas as coisas, das alegrias e das tristezas.</span></i><br />
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Assim, parece que se uma pessoa está acostumada a encarar a sua realidade sempre pela frente, com coragem e consciência sem se deixar envolver por descaminhos imaginosos ou subterfúgios que buscam algo inefável ou esperançoso, esta enfim pode estar mais bem "preparada" para o que vier a acontecer em seu caminho, pois vai fazer o que sempre fez. </span></i><br />
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que tem que ser feito para manter a dignidade, o amor e o </span></i><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">respeito</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> na vida.</span></i><br />
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por outro lado, se a pessoa se acostumou a levar sua vida na base do "alguém que cuida de mim", colocando seu destino nas mãos do imaginado, na adoração do ídolo ou das rezas e dos pedidos ao invisível, das ervas ou dos mantras </span></i><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">milagrosos, esta tenderá sempre a pedir ajuda a algo ou alguém para que a tire daquele sofrimento ou daquela situação, porque ela própria não sabe mais como fazer sozinha.</span></i><br />
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E é claro que a comida não vai dar para todos, que nada é 100% garantido, que na hora do pênalti, ou o goleiro ou aquele que chuta vai ficar feliz, nunca ambos. Não há milagres apenas para alguns, senão seria como roubar no jogo.</span></i><br />
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Então há apenas a realidade e o fluxo natural das coisas.</span></i><br />
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></i>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><i>Assim, podemos agir do jeito que quisermos, colocar nossa fé ou orarmos para o ídolo que desejarmos, realizar aquele ritual ancestral milhares de vezes, da maneira como nos ensinaram, mas não podemos jamais perder a força da nossa individualidade, nossa consciência da realidade, nem a coragem amorosa de a enfrentar. </i></span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><i>Porque na hora de dar aquele salto perigoso, aquele que nos leva de um nível a outro desconhecido, aquele necessário para a transformação ou aprendizado, quem vai correr de olhos vendados para o abismo, será sempre apenas nós mesmos.</i></span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><i>E quais são as situações extremas, senão qualquer momento na vida, em que tudo pode acontecer, tudo está aberto à ação e nada é previsível em termos de continuidade!!?</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></i></div>
netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-18308832672249746352016-07-19T12:03:00.003-03:002021-01-24T09:48:05.375-03:00A Morte e o Gato quase morto...<br />
<div style="text-align: justify;">
Saiu para seu passeio noturno com seu cachorro como sempre fazia. Para seu cachorro talvez fosse o ponto máximo do dia, mas não para ele.<br />
Estava bem frio e a escuridão era levemente aplacada pelas luzes esmaecidas dos postes. Não havia mais ninguém por ali, a não ser os gatos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em sua rua, naquele quarteirão existe uma comunidade de gatos sem dono. Talvez mais de dez, clandestinos, vagabundos e sempre pedintes.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todas as noites que ele sai com seu cachorro, lá estão eles brincando, correndo pra lá e pra cá, caçando, buscando por alguma comida. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quando veem seu cachorro, é um evento especial, pois eles ficam curiosos e estimulados a segui-lo. Principalmente os mais jovens. Eles sempre ficam à distancia! </div>
<div style="text-align: justify;">
Como seu cachorro é cego, não há problemas de atritos inter-raciais e nenhuma altercação.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta noite em especial, começou seu passeio na sua rota normal e lá estavam os gatos como sempre, reunidos ou correndo e brincando.</div>
<div style="text-align: justify;">
Só que desta vez havia algo diferente. Parecia que um deles estava deitado no chão com alguns deles à volta, próximos, mas nem tanto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Conforme foi se aproximando, os gatos foram se afastando a uma distância segura e ele percebeu a realidade em cheio. Um deles, um amarelo conhecido, um dos adultos estava estendido lateralmente na rua, quieto e com sua urina escorrendo ao seu lado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não se mexia, não fazia nenhum ruido, mas não estava morto ainda. Estava nos estertores. Parecia não haver mais o que fazer.</div>
<div style="text-align: justify;">
A noite era muito fria e já era muito tarde. Mesmo assim, ele começou a pensar sobre o que poderia fazer para aliviar o sofrimento do gatinho ou mesmo para tentar salvá-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensou em levá-lo a um veterinário, mas a essa hora seria difícil achar um aberto. Pensou em tirá-lo da rua e colocá-lo mais próximo ao meio fio, para deixá-lo mais protegido dos carros. Mas lhe pareceu uma ideia absurda, ele está morrendo afinal. Por que fazer algo, afinal de contas!?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Abaixou-se então, e tocou a nuca do gato, começando a afaga-lo suavemente. Seu pelo era macio e ele ainda estava quente. Não sabia bem o que estava fazendo além de procurar confortá-lo. O gato respondeu com uma levíssima movimentação e um gemido muito baixo e longínquo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns gatos ficaram próximos dele, observando-o, como se ponderando sobre suas intenções ou monitorando suas ações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aquilo lhe deu uma ideia, vou tentar confortá-lo, pensou. Então, levou seu cachorro de volta para casa, coisa que não foi tão bem recebida por seu companheiro canino. Mas uma bronca para colocar na conta dos seus inimigos felinos.</div>
<div style="text-align: justify;">
No caminho para casa, percebeu que alguns gatos o acompanharam e o aguardaram, meio escondidos nas sombras, sorrateiros como se ninguém pudesse vê-los.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em casa, colocou seu cão para dormir em sua cama quentinho (que privilégio nesta noite) e foi pegar alguns apetrechos que julgou importantes para sua missão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao sair para a noite novamente, lá estavam alguns deles esperando e observando atentamente seus movimentos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Ele carregava consigo uma caixa de papelão e duas toalhas de banho. Era um ser humano em ação de conforto e quiçá salvamento às 11 horas de uma noite escura e bem fria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando chegou ao gato estatelado (e os outros juntos...), percebeu que ele jazia no mesmo lugar e do mesmo jeito. Então fez o que se propôs.</div>
<div style="text-align: justify;">
Abaixou-se com uma toalha grande e cobriu o gato enfermo (ainda levemente quente) de forma a poder pega-lo, abraçando suas costinhas magras com ela. Fez toda a manobra com muito cuidado, com delicadeza e leveza, procurando poupa-lo de mais sofrimento. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não foi o suficiente, pois o gato resmungou um pouco, bem baixinho mas reconhecidamente um resmungo de dor.</div>
<div style="text-align: justify;">
De qualquer forma, pegou-o enrolado, ergueu-o e o levou até a caixa, onde o acomodou suavemente. O gato era bem leve para ele, mas mesmo assim a manobra toda o deixou um pouco cansado. O gato não se mexeu e ele então o cobriu com a outra toalha (e os outros gatos observando...), acomodando-o da melhor maneira que pode.</div>
<div style="text-align: justify;">
Então pensou em levar a caixa para um lugar mais protegido e conhecido da comunidade dos gatos, esperando que na manhã seguinte ele pudesse ter melhorado e até se salvado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi o que fez em seguida. Levantou a caixa com um certo esforço e cuidado, ajeitou-a nos braços e começou a caminhar na direção do local escolhido por eles como seu albergue noturno (uma casa abandonada). Naturalmente foi seguido de perto pelo um séquito felino, agora um pouco maior.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não foi tão fácil escolher um lugar que julgasse ser o melhor possível para deixá-lo durante a noite, talvez sua última, mas por fim decidiu-se por um localizado embaixo de um carro velho (pode chover à noite, né!).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pronto, estava feito, a sorte do gatinho estava agora nas mãos do mistério e da realidade física inexorável.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ficou ali olhando para a caixa durante um tempo (e os gatos também...) e pensando sobre a situação como um todo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A morte é natural, faz parte do ciclo da vida. Nós a aceitamos filosófica e psicologicamente. Afinal somos (alguns de nós...) adultos, maduros. Existem muitos livros e palestras a respeito, escritos por pessoas ligadas à filosofia, às religiões e ao espiritualismo. Parece que nos preparamos para, aceitando-a, recebe-la naturalmente, quase que de braços abertos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns dizem, vamos para os braços de Deus, outros falam que seremos recebidos pelos nossos entes queridos. Outros falam nas maravilhas do Paraíso e da vida eterna. São tantas as maravilhas que nos esperam do outro lado que parece ser muito fácil ir quando for nossa hora de atravessar o Rubycon.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, quando a vemos muito perto de nós, a perspectiva muda. Quando vemos alguém (qualquer ser vivo!?) morrendo, queremos salvá-lo, talvez livrá-lo dela. Queremos confortá-lo, livrá-lo do sofrimento e mante-lo por aqui.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por quê?!</div>
<div style="text-align: justify;">
Se a morte é natural, se faz parte do ciclo da vida, se é uma porta para um mundo melhor, mais justo, mais inocente e cheio de amor do que esse em que vivemos, então pra que tentar evitá-la com tanto esforço e dedicação, de forma às vezes tão desesperada!? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro, não chegou a nenhuma conclusão. Após alguns minutos parado (para o espanto dos gatos...) naquele frio, deu-se por satisfeito, indo embora para casa dormir em seu quarto quentinho. Ao começar a caminhar para ir, deu uma última olhada para trás e ainda conseguiu observar que os gatos que o observavam, agora se juntavam ao lado da caixa, como se com um propósito quase humano de velá-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pensou, será que vão fazer vigília para protege-lo, para despedir-se dele ou apenas vão pegar a caixa para si mesmos!?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dormiu e acordou bem, distraído pelos sonhos e curtindo a sensação de preguiça que uma cama quentinha oferece. Levou alguns segundos para se lembrar do gato.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao faze-lo, uma curiosidade crescente o foi atingindo. Cada vez mais foi ficando com vontade para saber o que tinha acontecido com o gato que procurou ajudar. </div>
<div style="text-align: justify;">
Era uma manhã muito fria também (10 graus) e levou algum tempo para se decidir sair para a vida. Fez alguns exercícios de alongamento em sua cama ainda (como sempre fazia), levantou-se e começou a arrumar sua cama (como sempre fazia). </div>
<div style="text-align: justify;">
Ligou seu Laptop e logo colocou um som, um som eletrônico, ambiente e climático para começar bem o dia. Era o Hammock em sua excepcional "The Lonely Now"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após algum tempo, começou a se vestir para ir ao banheiro se lavar e comer alguma coisa antes de ver o gato. Mas começou a sentir uma certa ansiedade para vê-lo logo, para saber o que tinha acontecido. Então começou a se apressar um pouco e a pular algumas etapas que sempre fazia da mesma maneira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após alguns instantes (esses momentos podem ser bem longos, embora curtíssimos..), começou a perceber um certo incômodo mesmo, algo físico. O que era aquilo!? Será que estava tendo alguma premonição (ele que era tão racional)!? Será que havia algo a ver lá fora tão urgente que não podia esperar mais nada!?</div>
<div style="text-align: justify;">
Esse estado de urgência prosseguiu por mais alguns longos segundos...</div>
<div style="text-align: justify;">
Então, como em várias manhãs frias e com várias pessoas antes dele, algo aconteceu de forma marcante e tão incisiva como ele jamais havia experimentado. Foi algo inteiramente novo e que o pegou totalmente de surpresa, sem poder de reação (não que fosse adiantar...). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi um sentimento tão profundo e intenso, que misturou o lado físico e o lado emocional e que o levou a cambalear e a perder o equilíbrio. O que era aquilo que estava sentindo de forma tão profunda!?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Jamais havia sentido algo assim...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não aguentou..., e caiu como era de se esperar! Estava atônito, estupefato e no chão. Tudo isso por causa de um gato!???</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No chão ele ficou um bom tempo...até perceber, de alguma forma que aquilo que o acometia de forma tão surpreendente e contundente, havia sido sua própria morte.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele havia partido, assim sem mais nem menos. Mas...e agora....o que aconteceria? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Será que encontraria o gato..., foi seu último pensamento!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-BN17qlxYAkI/YA1saiyV63I/AAAAAAAAFAs/K-lLQY653rI417R_R-ooepMWDCVCZcE4gCLcBGAsYHQ/s643/10186_cat.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="262" data-original-width="643" src="https://1.bp.blogspot.com/-BN17qlxYAkI/YA1saiyV63I/AAAAAAAAFAs/K-lLQY653rI417R_R-ooepMWDCVCZcE4gCLcBGAsYHQ/s320/10186_cat.jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-61417819036969854962014-12-21T19:32:00.002-02:002014-12-21T19:32:37.619-02:00Insatisfação ilusória<div style="text-align: justify;">
<i>Olá amiguinhos deste belo planeta e desta bela época na ainda curtíssima história humana</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Próximos das festas, o clima é de reflexão, fraternidade e união. Então, ao som climático dos sensacionais e "very quiet" <u>Hammock</u> e <u>Stars of the Lid</u>, gostaria de mergulhar um pouco nas profundezas das coisas tranquilas, simples e sem importância.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Dizem os entendidos, pelo menos alguns deles (são muitos!!), que o ser humano é intrínseca, completa e inexoravelmente insatisfeito.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Sim amiguinhos, pasmem, somos insatisfeitos, ou seja, nunca estamos plenamente satisfeitos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Ou talvez seja melhor dizer que nossa insatisfação está muito mais conosco, dentro de nós no dia-a-dia do que a sensação de satisfação.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Dizem, alguns daqueles especialistas, que assim que "pomos os pés neste mundo", que tomamos nossa primeira respiração, assim que, afinal, saímos do útero de nossa santa mãe, nos tornamos este ser plenamente insatisfeito.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Claro, há discordâncias, divergências, diferenças de opinião e até gritos nervosos e raivosos contra esse tipo de hipótese. No entanto, como dizem, contra fatos não há argumentos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Pelo menos enquanto não entendemos exatamente o significado daqueles fatos. Bom, <u>de fato</u>, isso nunca acontece. Jamais sabemos exatamente alguma ou qualquer coisa. </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Então o que nos resta são os fatos observáveis, nossas reflexões, nosso raciocínio lógico, nossas intuições e, finalmente nossas conclusões ou hipóteses que tentam explicar aquele comportamento natural, aquele evento observado ou experimentado.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><u> </u></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">E ai está amiguinhos, a não ser em alguns momentos fugazes, em alguns átimos temporais, em alguns vislumbres passageiros pelo canto dos olhos, nós, seres humanos comuns, ordinários, estamos sempre insatisfeitos, buscando nossa "eventual" satisfação num possível e futuro evento já imaginável.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Isso aconteceria, segundo "alguns" de nossos especialistas atuais, devido ao fato de estarmos sempre buscando aquela plenitude de conforto e segurança somente obtida no útero. Para mim faz muito sentido. Também faz muito sentido perceber que aquela plenitude não pode ser resgatada ou realizada novamente. É impossível.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">No entanto ficamos buscando-a eternamente. Primeiro nos pais (na mãe principalmente), no lar, no berço, no seio, no carinho, nos amigos, nos relacionamentos amorosos, nas grandes façanhas, nos ideais, no trabalho, na religião, etc.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Nunca será pleno, nunca durará por mais tempo do que gostaríamos. Nunca. Assim que provamos o doce, já outro queremos. Da mesma forma a paixão, o orgasmo, o júbilo, o êxtase.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Tudo passa, tudo é impermanente. Alguns especialistas (esses mais antigos) dizem que a lição da impermanência e da insuficiência das coisas em nos fazer plenamente felizes e satisfeitos é uma das nossas maiores e mais importantes lições.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Que passaremos a vida toda tentando aprendê-la, compreende-la e incorporá-la completamente.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">E eles dizem mais amiguinhos. Eles dizem que o segredo, a solução final, "o cair da ficha" está no momento presente, em sua vivencia plena. E que não há nada além disso, nada além da intensidade e da riqueza do momento presente. Vivê-lo plenamente significa sentir-se satisfeito e em paz.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Viver todos os momentos dessa forma, significa estar completamente satisfeito para sempre.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Mas, mais uma vez a grande (ou pequena) sabedoria popular nos diz que "falar é muito mais fácil do que fazer"!!</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Então o que fica disso tudo, que é realmente importante e que pode nos levar adiante rumo ao deleite final de nossa jornada.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Bom, obviamente tenho que recorrer aos "nossos universitários e especialistas". Eles dizem coisas como:</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Prestem atenção nos sentimentos, nos pensamentos em cada momento, mas não se julguem, nem caiam na ilusão da vítima ou do algoz.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Estejam sempre conscientes e no amor.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Tenham paciência e nenhuma expectativa, nenhuma ansiedade.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Disciplina, persistência e fé no caminho. </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Quando perceberem que saíram do "trilho", voltem sem críticas, sem julgamentos e aceitem.</span></i></div>
<i>Treinem a Mente e o Coração.</i><br />
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </span></i><br />
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Bom, bom, bom amiguinhos agora que já sabemos o que fazer (segundo Eles), só nos resta refletir na questão, encará-la de frente, e perguntarmo-nos se estamos satisfeitos do jeito que estamos ou não!</span></i><br />
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Será que queremos fazer alguma coisa para mudar nossa situação atual, nossa condição de vida interior, miserável ou robótica!?</span></i><br />
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Pensemos a respeito. Estejamos conosco bem lá no fundo, buscando nossa resposta, porque não existe ninguém mais por nós a não ser nós mesmos.</span></i><br />
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Queridos amigos, paro por aqui por que não sou bobo (pelo menos eu acho!) e sei que o silêncio é o mais importante muitas vezes.</span></i><br />
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Paz, amor e Luz na Consciência sempre.</span></i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-VE4muExWRa4/VJc8S1slBKI/AAAAAAAAA-M/eU393n6OAfk/s1600/IMG_0771.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-VE4muExWRa4/VJc8S1slBKI/AAAAAAAAA-M/eU393n6OAfk/s1600/IMG_0771.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br /></span></i>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-10672687057846201752014-11-28T08:57:00.002-02:002014-11-29T15:06:59.528-02:00Viver a Vida<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Olá amigos deste espaço e desta dimensão temporal. Estamos aqui neste momento por obra de nossa percepção mental e espiritual. Hoje embalados aos sons de Harold Budd & Robin Guthrie, de Hammock e do fabuloso Stars of the Lid.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Sons etéreos, lentos, profundos e melodiosos. Nada mais inspirador para mim.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A Vida nos oferece uma gama muito grande e variada de experiências e possibilidades que podem ser experimentadas. Vive-las ou não parece ser uma escolha nossa, do nosso livre arbítrio.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>No entanto, alguns destes eventos vitais parecem nos acontecer quer queiramos, quer não. </i></span><i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Parece que são jogadas na nossa cara de forma inevitável e intensa.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Em outras ocasiões temos que ir ao seu encontro, nos esforçar um pouco para vivencia-los. </i></span><i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Outros são</i><i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> ainda</i><i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> mais difíceis e fugazes e nosso esforço para experimenta-los deve ser bem maior.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>De qualquer forma, a verdade é que sempre experienciamos a vida com a nossa percepção mental. Esta pode ter diferentes dimensões e profundidades. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Vamos dizer que podemos perceber física, psicológica ou espiritualmente para simplificar as coisas. De um nível mais grosseiro para um nível mais sútil. Parece ser uma aproximação razoável, embora simplificada. De fato as coisas não são nada simples e estamos longe de saber "pouco" a respeito. Imagine "muito".</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Em todo caso, tudo depende de nossa percepção, isto é de nossa consciência, de sua amplitude e foco. Na realidade de nossa interpretação da realidade que vivemos.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A herança familiar, a genética, o modo como fomos educados e nosso ambiente cultural, social e emocional na infância têm muito peso no cenário geral, na formação e no "clima" dessa percepção.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Essa influência externa do modo como percebemos a realidade continua ao longo de nossa vida inteira. Todas as nossas escolhas e decisões importantes ou não, nossos pontos de vista, nosso humor diário, tudo o que percebemos e sentimos são permeados por esses fatores genéticos, psicológicos e físicos. Sem falar no espiritual.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Estamos meio que pressionados por todos os lados por conta de forças que têm um enorme poder de persuasão e sedução sobre nós.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Ao mesmo tempo, parece que sempre temos a escolha final, temos o poder de decidir o que quisermos em cada momento vivido. Que temos o controle final.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O fato é que, sem o nosso controle, tendemos a ir ora para um lado ora para o outro. Ou seja, sem a direção da nossa consciência, nos iludimos de um jeito ou de outro.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>No exercício do viver, da busca de nossos sonhos, de nossa felicidade, estamos sempre nos esforçando para fazer isso ou aquilo, tentando focar nossa atenção à questão mais importante daquele instante para decidirmos melhor.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Mas parece que quanto mais nos esforçamos mais a coisa nos escapa. Deve haver um ponto certo onde as coisas acontecem "naturalmente". Seria "o fio da navalha", o caminho do meio.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Os grandes mestres insistem em dizer que esse ponto parece acontecer mais vezes com uma percepção mais atenta e amorosa da realidade, do que o oposto.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>E isso deve ser um fato. Se rir ou chorar são contagiantes, então o humor diário pode se-lo também. Se temos alguma escolha, algum livre arbítrio, então é preferível escolher o amor, a pureza, o otimismo e o copo cheio.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>É uma questão de percepção, portanto deve ser de treino mental, físico e espiritual.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Dizem que devemos perceber a vida da mesma forma como as crianças a percebem. Da mesma forma como percebemos a música. Nos deixando levar pela intensidade do momento, usando a consciência, tendo a percepção direta, sem rotular, sem julgar, sem reagir.</i></span><br />
<em><span style="font-family: Trebuchet MS;">É simples e definitivo, mas é como por o ovo em pé!!</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Paro agora ao som de Steve Roach e lhes desejo uma vida plena e feliz. </i></span></div>
netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-4253884116667220392014-05-25T22:19:00.000-03:002014-05-25T22:19:58.838-03:00Estado Natural<div style="text-align: justify;">
<i>Amigos, imaginem-se numa noite agradável de outono-inverno, ao som celestial do magnífico duo americano chamado Hammock. A partir desse cenário, gostaria de refletir com vocês sobre um tema especial que me veio à percepção aos poucos, de não sei onde!! </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Há um estado natural das coisas do mundo. Das coisas materiais e das imateriais.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Das muito densas, das não tão densas e das mais sutis.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Um estado onde há o mínimo gasto de energia para se estar e onde se experimenta a maior estabilidade possível. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><i>É um estado de repouso</i></span>, <i>de pouca tensão e, portanto bastante tranquilidade.</i> <i>Ele é</i> <i>conhecido</i> <i>por todas as coisas da Natureza, pelos seres viventes em geral. A água sempre o procura e permanece nele. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pela observação de sua Natureza interna e externa, o homem </i><i>aprendeu a conhecê-lo </i><i>e, através da Filosofia, da Religião e da Ciência, se expressou sobre ele.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Ele aprendeu que neste estado, tudo se acalma, se revigora, fica mais claro e atemporal. Ele sabe que a partir dele, sua visão das coisas é mais ampla, imparcial e penetrante. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Vamos, então aqui chamá-lo de Centro. Ele é um ótimo lugar para se acalmar, para repousar, recuperar as energias, fazer uma reflexão mais profunda, ver as coisas de uma perspectiva mais ampla e verdadeira.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Mas é também um estado onde pode haver uma transformação interior, uma cura, pode ocorrer "o cair da ficha", o "salto de compreensão"!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Assim, o Centro é um lugar de introspecção e de ação interior. Mas não exterior. É um lugar de potencial de ação exterior, de criatividade.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>É a partir dele que nascem as grandes ideias, as obras de arte, as invenções, as Iluminações. Porque é ali onde o Ser pode concentrar sua maior atenção/concentração, sua maior quantidade de energia e potencialidade criativa.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>No Centro é onde nos encontramos com a Paz e o Amor. Idealmente, é a partir dele que acontecem as ações exteriores. Sempre que agimos gastamos energia física, psíquica e emocional e obtemos um resultado.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Portanto, sempre que agimos devemos voltar para o Centro para nos restaurarmos e para refletirmos sobre o resultado, entrando em contacto com as vibrações que retornam.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Quanto mais intensa ou profunda for nossa ação exterior, tanto mais importante é o nosso retorno ao nosso Centro.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pode-se dizer, então que quando agimos exteriormente, nos desequilibramos momentaneamente ao despendermos nossa energia numa só direção. Assim, logo que possível, voltamos para Ele. Caso contrário, a Vida seria um eterno agir sem refletir, um eterno nadar na superfície sem os significados mais profundos, um eterno buscar de satisfações de desejos, a tudo banalizando. Um eterno se esgotar, sem restauração, nem Paz e nem Amor. Uma Vida de Zumbis. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Mas, onde está o Centro? Ele depende de cada situação? De cada momento? Nossa principal pista está em saber que no Centro está o Repouso, a Paz, o Amor e a Atenção plena e desinteressada. É também onde se encontra a Consciência. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O Centro, necessariamente, está entre os extremos. Às vezes, precisamos ir ao extremo oposto para recuperarmos a noção de nosso Centro.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>De qualquer forma, em cada situação pode-se buscar esse estado e obter seus benefícios.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Na doença física, é fácil, busca-se o repouso, o fortalecimento físico, mental e psicológico. Damos tempo para o corpo se recuperar. E o ajudamos muito quando ficamos quietos e o mais tranquilos possível.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Nas aflições mentais é mais difícil encontrá-lo ou até procurá-lo, mas devemos sempre nos lembrar que, fora Dele não há Paz ou Amor.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Às vezes, é preciso um treinamento mental para recuperarmos essa noção e essa busca interior.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>A busca do Centro pode ser auxiliada com sua associação a alguns processos naturais, que aqui chamamos âncoras.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Um deles é a respiração. A esta é muito fácil fazer a associação porque ela está intimamente ligada à natureza do nosso estado psíquico-emocional. Quando estamos muito emocionados, agitados portanto, ela terá a mesma natureza. Estará agitada, curta e muito frequente. Quando nos acalmamos, "suavizando" nosso processo mental, a respiração naturalmente também se acalma, desacelera se alongando e se aprofundando.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Assim, pode-se dizer que quando queremos alcançar nosso Centro mentalmente, podemos buscar uma sintonia com nosso ritmo respiratório, buscando suavizá-lo e "ficando com ele" o maior tempo possível. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Se o perdermos, não haverá nenhuma culpa, nenhum julgamento, apenas uma volta tranquila ao estado anterior.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Enfim, ao exercitarmos a busca periódica e constante de nosso Centro, nossa vida será mais plena, positiva e saudável, pois plena estará do potencial de Consciência, Paz e Amor generosos que Dele emanam.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Amigos, que nossos momentos sejam plenos e amorosos!!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-VaTQJcZcD1I/U4KV7D-ErSI/AAAAAAAAAs4/9LNW-CGMgX4/s1600/IMG_2214_Crop.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-VaTQJcZcD1I/U4KV7D-ErSI/AAAAAAAAAs4/9LNW-CGMgX4/s1600/IMG_2214_Crop.JPG" height="208" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i></i></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Que a visão dessa linda Garça Azul nos inspire em nossa busca!</i></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<br />netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-53855001844696547192014-01-23T14:50:00.000-02:002014-01-23T14:50:29.689-02:00Ritual<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>No embalo inspirado e místico de Aeoliah, com seu álbum "Majesty", inicio este novo ano (2014) nesta nova-velha vida.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Toda passagem de ano nos faz refletir sobre vários temas importantes. O que fizemos, o que vamos fazer, planejamentos profissionais, de aquisição de bens, resoluções sérias e firmes, etc.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Vou refletir um pouco aqui sobre os rituais e seu valor para mim. </i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Como se sabe, os rituais existem na vida humana desde de seus primórdios e estão ligados a religiões, a culturas e a associações místico-filosóficas, grupos militares, políticos, dentre outras instituições.</i></span><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Existem rituais de passagem de uma estação do ano para outra, de um período na vida para outro, de apreciação de um ídolo ou deus, de fertilidade, de crescimento, de celebração de vitórias, de lamentação de derrotas, de lamentação de perdas, de júbilo pelo casamento, etc.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Desde que o Homem, pela primeira vez, olhou para o céu noturno estrelado e viu o que todos podemos ver ainda hoje, </i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">começou a sentir algo profundo,</i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">misterioso, começou</i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> a se sentir inserido na imensidão do universo. Mesmo sem entender.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Desde que começou a ver o valor da alimentação, da companhia dos outros e do refúgio seguro em suas vidas, o homem começou a ter necessidade de celebrar e repetir certos comportamentos para reviver as emoções sentidas e passá-los aos outros.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i>
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Por que o ser humano é tão conectado assim aos rituais!? Qual é sua força, seu valor?</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O mais importante é notar que cada ritual contém e pretende transmitir um significado, um princípio e um mistério envolvidos em sua ideia.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Seu princípio e significados mais mundanos nos fazem pensar, interiorizar e tomar resoluções sérias e firmes e até nos transformar. Mas é o mistério envolvido que pode causar o maior efeito, porque nos cria uma dúvida em nossa compreensão e pode fazer com que nos curvemos e o reverenciemos.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Sim, por que como todo mistério que se preze, ele é inalcançável (por enquanto, pelo menos!) pela intelectualidade, pela racionalidade humanas. E isto nos faz menores, humildes. </i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Nós nos curvamos para aquilo que não conhecemos totalmente. O orgulhoso ser humano, que acha que tudo sabe, de repente, se vê nas garras do misterioso.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>E o Mistério, o insondável, o inexplicável é maior do que nosso Ego, maior do que nós. Essa é uma ideia muito importante para continuarmos nossa jornada com o devido respeito e consideração pelo que é maior do que nós, pelo misterioso.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Muito importante para nos manter humildes, receptivos, atentos e conectados com os sentimentos e a sacralidade desse mistério.</i></span><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Há algo Maior, mais importante do que o Ego, simbolizado pelo mistério nos rituais. Sem dúvida que há! Caso contrário, saberíamos por que estamos aqui.</i><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O ritual ainda tem valor e significado para o ser humano enquanto a ideia que representa ou simboliza não estiver banalizada. Ou seja, enquanto o cinismo e a ironia humanas ainda não a tiver corrompido.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A banalização de tudo tira a reverência, o mistério e a profundidade da vida. E ai, achamos que somos maiores do que tudo. Ledo engano sempre.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Por isso, a atenção à intenção, ao seu interior, a disciplina para manter o ritmo da respiração e o silêncio interiores são muito importantes.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Abraços fraternos e paz profunda.</i></span>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-9608531334480703752013-08-10T15:36:00.002-03:002013-08-10T15:36:28.405-03:00Ela existia!<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>14:23hs</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-cuyxC0srfjo/UgaIBvqAqcI/AAAAAAAAAeY/ShtTulMuXC4/s1600/Taquaral_2007+015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-cuyxC0srfjo/UgaIBvqAqcI/AAAAAAAAAeY/ShtTulMuXC4/s320/Taquaral_2007+015.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Som: Música eletrônica de Steve Moore (Light Echoes). Na prática é como se fosse o Tangerine Dream. </i></span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Eu gosto. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Já estamos em agosto. O sol começa a nascer ligeiramente mais cedo e as temperaturas já sobem um pouco. As noites se encurtam e a vida consciente acorda mais cedo.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Os seres viventes deste mundo ao despertarem, começam a perceber novos pensamentos, sentimentos, urgências, esperanças e toda a sorte de imagens e fantasias em suas mentes. Basta existir conscientemente neste mundo para sofrer a influência desses eventos nem tão compreendidos assim.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>É minha gente, mas não para Verônica. Para ela não acontecia desse modo. Por quê!? Porque ela ainda não existia nesse mundo. Não tinha este corpo, este cérebro ou esta mente com tudo o que a acompanha. Não ocupava uma parte desse espaço, não respirava nosso ar, não comia nossa comida e não tinha nossas preocupações.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Mas ela existia. Ela tinha certeza disso. Mas, onde ela estava!? Ela estava no </i></span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">nosso </i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">antes e no Agora dela.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>De fato, ainda nem sabia que era a "possível" Verônica e que teria um pai e uma mãe. Que teria uma vida consciente com amigos, escola, trabalho, esperanças, projetos, realizações, raiva, dores, doença, </i></span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">sofrimento,</i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> amores, alegrias, ressentimentos, inveja, medos, certezas, orgulho, dúvidas, entusiasmo, auto-estima, Ego, paciência, confiança, fé e Paz.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não sabia que poderia ir da miséria à riqueza, da alegria à tristeza, da expectativa à decepção, da desesperança ao amor em questão de minutos ou até mesmo segundos. Não sabia que poderia ter uma experiência espiritual tão transformadora que poderia lhe trazer a Paz e a Sabedoria totais. Não sabia que poderia sentir tanto medo que poderia até se matar.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enfim, não sabia ainda que seu potencial mental de vida e de morte poderia ser inimaginavelmente grande, que de tão imenso era como se infinito fosse.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não, ela ainda não sabia. Porque aqui ainda não estava.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas, se não estava aqui, onde estaria!? Uma pergunta válida, não é mesmo! Uma dúvida razoável. Onde ela estava, onde nós estamos, e o que ela lá fazia!? E nós!?</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essas perguntam demandam uma explicação, ou pelo menos uma profunda e perene reflexão. Nem que seja para aplacar os ânimos. Ou talvez até para realizar uma (parte) verdade. Ou a Própria, em carne e espírito.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De qualquer forma, lá estava Verônica existindo em algum lugar diferente desse e sendo algo diferente de nós. Sim e de fato, isso é verdade e verdadeiro porque nada existe em um lugar sem ter estado antes em outro (esperando). Pois nada surge do nada. Algo sempre surge (vem) de algum lugar. Ou de algum formato anterior, menos amadurecido. Nada se perde, tudo se transforma. A quantidade de energia do universo se conserva. É uma lei natural da evolução.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim devem funcionar as coisas do Universo, através da evolução, da tentativa e erro, da causa e do efeito, com origem, vida, crescimento, autoajustes, amadurecimento, envelhecimento, decadência e morte neste mundo. E, portanto renascimento no outro.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Estamos então aqui, neste mundo, em nossas vidas buscando evoluir, através das experiências com os outros e conosco mesmos, tentando, errando, se ajustando, amadurecendo, em direção ao outro mundo, para então, conhecer Verônica.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Beijos a todos, paz profunda e atenção plena.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-74957134085678389552013-05-09T08:44:00.002-03:002013-05-09T08:46:38.326-03:00Um livro...<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Olá queridos amigos e colegas desta vida!</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Começo esta nova postagem ao som de Bruno Sanfilippo, argentino e brilhante pianista clássico, tecladista e compositor de música Ambient. Ouço o album Subliminal de 2011.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O som, especialmente este estilo, sempre me motiva, me embala e me coloca no clima adequado para a Reflexão.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>De qualquer forma, eu digo que...</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Há um livro muito antigo. De fato, é um fato histórico que há um livro escrito no século V da era Cristã, mais ou menos por volta do ano 430 na região do que é hoje o Sri Lanka.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Escrito em Pali (língua indiana da época) pelo eminente erudito e monge budista indiano Buddhaghosa, o livro chama-se Visuddhimagga, o Caminho da Purificação.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Buddhaghosa foi um prolífico erudito budista, tendo escrito vários outros trabalhos na área, sendo este em especial considerado hoje como o mais importante.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Seu trabalho foi feito dentro da Doutrina Budista Theravada e é considerado o mais importante texto desta linhagem exceptuando-se as próprias escrituras do Canon Pali, o Tipitaka (que significa três cestos).</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O Visuddhimagga é um compêndio ou um manual que resume e sistematiza o conhecimento da filosofia do Buddha sobre a meditação e o Caminho para o Nirvana conforme entendido e difundido entre os Antigos monges do Monastério Mahavihara no Sri Lanka. </i></span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Está baseado principalmente no Sutta Rathavinita, que é parte do Sutta Pitaka, um dos três cestos do Canon.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O trabalho do autor ao realizar o Visuddhimagga foi de análise e comentários do texto do Sutta, além de estruturação num formato mais didático composto de sete partes que definem o Caminho da Purificação. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ele foi comentado posteriormente por outros escolares budistas e veio sendo utilizado para estudo e prática pela comunidade budista (Sangha) </i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Theravada</i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> durante os séculos até a nossa época.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Milhares de iniciantes ou avançados o leram e o estudaram até hoje, obtendo-o através de sua iniciação na tradição budista ou de um mestre individual. O livro era de difícil acesso e difícil leitura e estudo. Não é para leigos.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas, agora, em 2010, saiu a quarta edição revisada deste livro em inglês pela BPS (Buddhist Publication Society). E mais, ela está disponível (pdf) de graça no site (www.accesstoinsight.org).</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Isto só foi possível pela dedicação de um outro monge budista, também do Sri Lanka, que em 1955 decidiu estudar mais a fundo o compêndio realizando sua tradução para o inglês. Durante seu trabalho e após comentá-lo com outros de sua Sangha, decidiu-se que seria importante sua publicação para o Ocidente.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Assim, após esmerar-se um pouco mais, em 1958 saiu a primeira edição do Visuddhimagga em inglês. A sua tradução contém várias notas de roda-pé contendo outros comentários de outros escolares budistas posteriores a Buddhaghosa.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim, um dos livros mais importantes da filosofia Budista e, principalmente, dos ensinamentos do Buddha, está agora em inglês e na internet, para quem quiser baixar, ler, estudar, praticar ou deletar.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A internet viabiliza, disponibiliza muita coisa, podemos dizer tudo sem perda de generalidade. Mas também, ao faze-lo, corre o risco de banalizar e de minimizar sua importância ou seu valor.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em todo caso, é melhor ter do que não ter, é melhor ver do que não ver, é melhor conhecer do que ignorar.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É melhor aumentar nossa consciência, para melhor formarmos nossos princípios, nossos valores, nossa Ética.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para melhor vivermos entre nós e conosco mesmos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Viva a internet! Viva a informação!!! Aumentemos a Luz da Conscientização!!! Viva!!!!</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">End of storie!</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paz e amor a todos!</span></i></div>
netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-10760359882791911712013-04-30T21:45:00.002-03:002013-04-30T21:45:48.012-03:00Os cães latem ....<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>E eu noto!</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>À noite os sons parecem ser mais altos, intensos, perceptíveis e até preocupantes e irritantes. Só mudou o horário e os sons, na realidade, são menos intensos do que durante o dia. Há muito o que aprender ainda.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Somos seres sensíveis, às vezes demais. Nossa sensibilidade é dependente do ambiente, do horário, da temperatura, da idade e etc à parte.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Alguns fatores parecem influenciar bem mais do que outros. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Imagino que o medo seja o maior deles. Mas a raiva e seus derivados estão bem próximos, logo atrás. Não podemos nos esquecer da inveja, do ciúme, do orgulho, da luxúria e da avareza.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>A seguir, mas não menos importante vem a vontade de satisfazer nossos desejos, de todos de preferência. Por último temos a busca por segurança e por conforto (físico ou emocional), bem como a preocupação com o amanhã e o ontem. Estes 3 últimos podem ser vistos como derivados dos primeiros.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O fato é que somos muito pouco estáveis emocionalmente. Estas, resultado dos estímulos externos ou internos e de nossa sensibilidade parecem estar sempre querendo se fazer aparecer. Nos jogando ora num lado ora no outro. Às vezes parecemos um frágil barquinho num oceano tempestuoso, sendo jogados à merce da sorte.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Na dependência da próxima onda e do destino (!?).</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Não é uma situação muito agradável e disso eu tenho certeza por experiência própria. Mas, o que se pode fazer a respeito? Existe algo que possa ser feito? </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Primeiro precisamos responder a uma pergunta internamente: eu quero que esse comportamento se modifique!?</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Se houver o desejo, há a motivação, o estímulo interno em busca de uma resposta. Com humildade, disciplina e perseverança pode-se encontrar possibilidades de respostas.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Uma das possíveis respostas passa pelo "controle" da mente. Mas, afinal, é possível controlá-la, treiná-la!?</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Dizem que sim. Duas fontes distintas e bem diferentes: a Ciência e a Sabedoria Antiga. Tanto a Neurociência e os outros cientistas da Mente, quanto algumas escolas de sabedoria antiga como o Budismo dizem ser possível e mais, dizem ser este um caminho para uma vida mais ....feliz, plena, florescente, etc.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O problema é que este aprendizado exige muito esforço, disciplina, repetição, atenção e perseverança. É um longo trabalho, de toda uma vida. Talvez mais.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas esta é sempre a trajetória para o aprendizado de uma nova habilidade mais complexa. Sabemos disso de várias maneiras. Portanto parece lógico e faz sentido.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Tudo começa com o treinamento e aperfeiçoamento da concentração e da atenção plena ao momento presente, ao que estamos sentindo e pensando em cada momento, mas sem julgar e sem se recriminar. Ao fazermos isso, nossa Consciência se expande, abrindo espaço para nossa maior compreensão e para nossa maior realização das coisas como elas são.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Quem acha que precisa de ajuda, que a busque humildemente. Quem acha que não precisa, espere chegar o seu momento.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Eu acredito muito nesse caminho e, embora ainda um ser humano quase-neandertal, busco humildemente trilhá-lo. Apenas como um ser infinitesimalmente pequeno dando seus primeiros passos para fora da lama.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Ao som do fabuloso Tetsu Inoue (Ambiant Otaku), mestre do Ambient Music, encerro por hoje desejando a todos muito amor, muita paz e Luz na Consciência.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-hd9_T0t3roQ/UYBlligKBKI/AAAAAAAAAbk/hUF__hy-gLs/s1600/ambiant-otaku1994.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="319" src="http://4.bp.blogspot.com/-hd9_T0t3roQ/UYBlligKBKI/AAAAAAAAAbk/hUF__hy-gLs/s320/ambiant-otaku1994.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-50417207145135854192013-03-19T23:38:00.003-03:002013-03-19T23:38:45.704-03:00Um certo ser humano!<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olá amigos humanos!</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao som dos pingos da chuva e das teclas mágicas e sonhadoras de Harold Budd, inicio mais uma postagem. Noturna, quando os gatos são pardos, quando as certas aves vivem e lançam seus piados ora tristes, ora soturnos e quando nossos pensamentos e imagens mentais são mais palpáveis e, talvez, profundos e pessoais.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em todo caso, era uma vez um certo ser humano. Apenas um ser humano. Será!!?</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo a tradição, não a História, ele nasceu na Índia, numa família nobre, poderosa e rica, há talvez 2500 anos atrás.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seu nome era Siddhartha Gautama e sua família pertencia ao clã Sakya.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A tradição diz (mas não prova) ainda que ele teve uma vida muito boa e "feliz" dentro das propriedades de sua família. Ele teve de tudo: carinho, afeto, desejos satisfeitos, diversão, educação privilegiada e a possibilidade de uma esposa e um filho.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seu pai, um rei, queria naturalmente que seguisse seus passos e governasse também aquela região da Índia. Assim, sua educação foi a de um príncipe e guerreiro, além de ser super protegido das "feiuras e negatividades do mundo real", sendo impedido de sair da propriedade familiar.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas ele, insatisfeito com sua situação de recluso e ignorante (das coisas do mundo), acabou conseguindo escapar algumas vezes (com um acompanhante) e ir cavalgar pelas cercanias da propriedade de sua família.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao faze-lo, notou quatro coisas que o chocaram muito: um homem velho, um homem doente, um homem morto e um homem pobre.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esses encontros lhe deram muito o que refletir, já que nunca tinha visto nenhum tipo de sofrimento.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O fato é que, ainda segundo a tradição, algum tempo depois, aos 29 anos, ele decidiu sair para o mundo em busca de uma solução para o sofrimento humano. </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao fazer isso, ele abandona seu pai, sua esposa, seu filho, seu título, sua religião, sua riqueza, seu lar, sua segurança, seu conforto, enfim tudo.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo foi deixado para trás. Sua vida mudou completamente e sem exageros.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A tradição diz que ele tentou durante seis anos os mais variados métodos e gurus existentes na região para conseguir seu objetivo, ou seja acabar com o seu sofrimento, com sua ignorância.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aos trinta e cinco anos, após abandonar a tudo e a todos, sentou-se aos pés de uma figueira e lá ficou meditando. </span></i><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Disse a si mesmo que só iria se levantar após ter se iluminado.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E lá ficou por algum tempo (um dia, sete dias, sete semanas, !!??). Ao desabrochar do último dia, ocorreu o que ele tanto esperava, sua iluminação.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A tradição diz que ao longo de mais 45 anos Siddharta Gautama, agora o Buddha Sakyamuni (o sábio dos Sakya), viveu propagando o que aprendeu através de discursos em várias partes da região norte-nordeste da Índia.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com o tempo arrebanhou muitos discípulos inclusive seu pai, sua esposa, seu filho e seu primo, nos vários lugares em que esteve.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aos 80 anos aproximadamente, falece de causas naturais e deixa mais de 500 discípulos órfãos e desamparados. A partir daí, tudo está em suas mãos, ou talvez mente, memória.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sim, por que ninguém escreveu ou registrou nada do que foi dito em seus milhares de discursos. </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que foi feito então!??</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo a tradição, logo após sua morte, foi feito um primeiro concílio onde os discípulos mais avançados discutiram como fariam para preservar os conhecimentos propagados pelo Buddha.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Concluíram</i></span><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> que a única possibilidade era a transmissão oral de tudo o que tinha sido escutado e aprendido. </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assim, foram eleitos três dentre eles (500) que por sua memória prodigiosa, guardaram tudo (!!??) o que escutaram em seus discursos. Suas memórias foram sendo então comprovadas por outros, conforme iam sendo ditas para todos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com isso, chegou-se a um consenso de três grupos de conhecimentos, cada um com informações equivalentes a 45 anos de discursos. Estes foram sendo transmitidos oralmente ao longo dos anos e dos séculos por gerações de monges.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas isso é praticamente um absurdo total. Alguém imaginar que se pode guardar na memória o equivalente a vários volumes enciclopédicos ou que esse conteúdo não vai se adulterar com o tempo.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como isso pode ter sido possível!? Será que foi mesmo!?</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O fato é que, a História (não a tradição) diz que a</span></i><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">pós 500 a 600 anos mais ou menos, surgiram as primeiras "escrituras", os primeiros cânones budistas, o primeiro conjunto total dos ensinamentos registrados. </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Surgem também as primeiras biografias do Buddha e do Budismo. Ou seja, eles aparecem mais ou menos na época de Jesus. A partir dessa época eles vão sendo comentados, refletidos e re-escritos em vários idiomas.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas a questão é: seriam esses ensinamentos algo sério, com conteúdo e consistência filosóficos, à prova do tempo, das culturas, das guerras, dos reis, dos bárbaros, dos acadêmicos, dos intelectuais, dos eruditos ou seriam algo confuso, distorcido, e com sentido perdido ao longo dos mais de 500 anos de transmissão oral!!? </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A resposta, pasmem senhoras e senhores, é sim, há uma consistência, uma coerência e uma lógica que não podem ser refutados. Mesmo em nossa sociedade super materialista, hedonista, irônica e cética.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apesar disso tudo e do meu próprio ceticismo (inicial), os ensinamentos do Buddha estão aí sendo admirados e estudados por filósofos, psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, historiadores, acadêmicos em geral e pelo povo comum.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por muitos que buscam (em comum) um caminho, uma solução para suas agonias interiores, suas vidas ignorantes de sofrimento, de excessos, de distrações, de apegos, de medos, de raivas, de ódios, de preconceitos, de falta de amor para dar, de falta de amor recebido, enfim de falta ou de excesso.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para quem se interessar, lá estão eles, seus ensinamentos, sobreviventes por tantos séculos, através de tantos acontecimentos nefastos e problemas que ocorreram em vários dos países em que ele (o budismo) se encontra enraizado.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse é um fato. Um fato histórico, não se pode negar. Como pode acontecer, não sei. Só posso conjecturar que precisou da ajuda e do trabalho de muitas (milhares) de pessoas que, com amor, esforço, disciplina, fé, foco, sabedoria e persistência, venceram o impossível.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É por aqui que eu fico, que eu paro.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Espero um dia poder compreender!!</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Beijos, paz e amor a todos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-QuR0z8D5IMI/UUkhDAS41nI/AAAAAAAAAbU/f0Pp5-2yAOc/s1600/P1010342.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://4.bp.blogspot.com/-QuR0z8D5IMI/UUkhDAS41nI/AAAAAAAAAbU/f0Pp5-2yAOc/s320/P1010342.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-15428131347021043012012-10-03T15:27:00.001-03:002012-10-03T15:27:37.045-03:00Sr.V<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Boa tarde amigos deste universo, que agora, segundo alguns físicos, pode ser rebaixado a um mero participante de um conjunto maior denominado Multiverso. É mais um </span></i><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">duro</span></i><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> golpe para o nosso querido Ego. Um dia ele descansará em paz.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao som do inesquecível Rei Escarlate (KIng Crimson), nos seus álbuns Island e Red, escrevo algumas passagens da vida atribulada e interessante de um certo Sr. V.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Faz-se notar que os acontecimentos desta narrativa são subsequentes aos daquela intitulada "Viagem".</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Façamos então da sua, a nossa viagem.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-hY2PkfTbj4I/UGx9aTWVNvI/AAAAAAAAAaw/N2pJwtntmXk/s1600/viagem_astral1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="202" src="http://2.bp.blogspot.com/-hY2PkfTbj4I/UGx9aTWVNvI/AAAAAAAAAaw/N2pJwtntmXk/s320/viagem_astral1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele sempre achou que tinha o controle de sua vida. Na verdade, sabia que isso era impossível, que estava fora do alcance dos seres humanos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Mas, de alguma forma, o Sr.V. achava que controlava algumas coisas num certo nível, o que já lhe dava uma sensação boa. </i><i>Uma sensação de certa superioridade (mas não dizia para ninguém), uma certo orgulho de que estava vivendo do jeito correto.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enfim, ele se achava um pouco superior aos outros. Achava que já conhecia e compreendia as coisas que eram necessárias para o bem viver e o bem conviver.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, de fato já tinha vivido um bom tanto de sua vida, tinha passado por várias experiências de relacionamento e de aprendizado. Já estava entrando numa fase em que se começa a prestar mais atenção às coisas que vem de dentro, coisas que, de repente parecem assumir uma importância bem maior do que no passado.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Prestava mais atenção aos seus sentimentos, às sensações mais interiores, a alguns de seus pensamentos mais estranhos. Procurava compreende-los, descobrir algo a mais sobre o seu significado.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Era isso afinal, o significado das coisas, de tudo que lhe acontecia na vida, passou lentamente a ter mais importância, a lhe despertar um interesse cada vez </i><i>maior.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A rapidez com que a vida passava, o real sentido da vida e de sua existência passou a lhe interessar cada vez mais.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seu modo mais natural de buscar a compreensão das coisas novas era através da profunda reflexão racional, da comparação de seus resultados com referências já existentes e da busca de informações vindas da experiência e da sabedoria de certos seres humanos que tinham alcançado reconhecida maestria.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim, era uma pessoa com a mente treinada para buscar suas respostas no mundo racional, filosófico e científico. </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas, além disso, sempre teve uma parte de si (não desenvolvida, mas forte) que lhe dizia que nem tudo era visível ou passível de compreensão com os instrumentos e estratégias racionais. Que havia algo mais além do poder do microscópio ou do telescópio.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas nada disso o havia preparado para as experiências que estava tendo há já algum tempo.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Já fazia algumas semanas que, querendo ou não, após adormecer, se via saindo do seu corpo físico (deixado na cama) e flutuando ou caminhando suavemente, percorria sua casa através das paredes ou das portas. Às vezes saia para fora só para ver como as coisas estavam e percebia que elas estavam do jeito que sempre estiveram, todas no mesmo lugar deixado antes.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, havia uma diferença sutil no modo como as via, ou seja, na visão que tinha das coisas físicas. Estas pareciam como normalmente aparecem em sonhos muito reais, muito vívidos. Mais vivas, coloridas ou realçadas, se é que as palavras podem descrever a realidade percebida.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outra percepção clara era que se sentia como que mais leve ou menos denso, se é que poderia falar dessa forma. De fato, acontecia que ao dar um "pulinho", saia flutuando, podendo inclusive voar por uma certa distância.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Isso era muito desconcertante, embora maravilhoso em termos de sensação. Sua mente treinada, sua razão não conseguiam "dizer" nada, concluir nada, pois não tinham referências, não tinham como "tranquilizá-lo" à moda do "ah, isso aqui é assim por isto e por aquilo". Parecia não haver causa material ou real para aquele efeito. Podia-se apenas perceber e vivenciar os eventos, sem classificá-los ou criticá-los.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Entretanto, sabia que sua consciência estava ali presente, que sua mente era sua mente, a mesma de sempre. No entanto sua compreensão, sua atenção e seu poder de observação pareciam estar maximizados, como em estado de alerta. E não era para menos.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Até hoje ainda não tinha ido muito longe de sua casa. Ficava nas proximidades tentando explorar "o já conhecido", "o já visto", mas agora de um outro ângulo. As coisas eram as mesmas, porém as via de um modo um pouco diferente. </span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E as pessoas!? Tinha tido "contatos"com as pessoas de sua casa e percebera que seus "outros corpos" (não sabia como chamá-los) também vagavam pela casa, fazendo coisas costumeiras do dia-a-dia, mas estavam como que adormecidas ou inconscientes.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ele conversara com elas, disse-lhes para acordar e vir com ele passear lá fora, flutuar e voar até outros lugares. Mas elas ficavam como que incrédulas, indiferentes e até ranzinzas, como que amortecidas e condicionadas a fazer as coisas que sempre faziam.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim, percebeu que a maioria das pessoas parecia não estar experienciando esta "viagem" como ele. Será que haveria alguém mais capaz de realizar essa "viagem". Ainda não havia visto ninguém "flutuando" como ele era capaz. Mas sabia intuitivamente que deveria haver outros com a mesma "capacidade". Não sabia ainda se queria encontra-los ou não. Conversar com eles, trocar experiências parecia ser uma coisa interessante e atrativa. </span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Era quase com uma outra vida, num outro papel, outro personagem. Não muito diferente, mas podendo ser diferente, apreender novos conhecimentos, ter outros relacionamentos, enfim viver uma outra realidade.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas esta nova realidade podia ter outras regras, outros modos de se relacionar com as coisas e com os outros seres. Teria que aprender a reconhece-los e usá-los. Poderia haver alguns limites e alguns "perigos" novos também.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Será que estava no chamado "mundo espiritual"!? Mas se estivesse, o que seria ele!? Um espírito!!? Será que veria outros espíritos!? O que o levara a aquela condição!? O que se esperava que ele fizesse!? Qual era o significado de tudo aquilo!!?</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Muitas perguntas, nenhuma resposta.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi então que sentiu, mas do que viu, uma sombra, uma presença, uma outra consciência desperta. Sentiu um grande calafrio, mas conseguiu respirar fundo e permaneceu ali.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aos poucos, aquela presença foi-se fazendo notar e ele foi podendo observa-la gradativamente. Com uma sombra que vai se revelando nos seus tons cinzentos, ela foi adquirindo volume e densidade, até que, por fim, estava à sua frente por inteiro.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando percebeu o que viu, espantou-se, mesmo tendo sido preparado. Não era para menos, pois de fato, estava diante de Si Mesmo!!</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bem, bem amigos nada permanece, tudo se transforma e nesse nosso caso, o que parece ser pode Não Ser.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Senão, vejamos...em algum momento quando a Luz incidir no ângulo correto e o pio da Coruja estiver no tom adequado, a Inspiração voltará.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Abraços de Luz e Harmonia a todos.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Que a Paz e o Amor sempre venham a seguir.</span></i><br />
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi-se...</span></i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0tYNYXguGKU/UGx9arbdfWI/AAAAAAAAAa4/kZT-HyEWX5U/s1600/voando2-900x345.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="122" src="http://3.bp.blogspot.com/-0tYNYXguGKU/UGx9arbdfWI/AAAAAAAAAa4/kZT-HyEWX5U/s320/voando2-900x345.jpg" width="320" /></a></div>
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-76969111574375714692012-08-02T21:45:00.001-03:002012-08-02T21:45:08.181-03:00Eu sou....(2)<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Olá amigos cibernéticos, amigos buscadores.</i></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Como sempre ouvindo algo inspirador e climático. Desta vez, os ótimos Harold Budd & Robin Guthrie no álbum Bordeaux. Maravilhas típicas do Nirvana.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>É uma linda tarde desse nosso inverno generoso. A temperatura é amena, o céu está aberto e lindamente azul. </i></span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Eu diria um ótimo dia para a prática da vida.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">É, mas aqui estou eu (ou EU) meio que sonolento e algo letárgico. Aquela sensação gostosa de "me deixe aqui que estou curtindo uma molezinha". </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">É aquela preguicinha, que todo o mundo (sem exagero!!) reconhece. É uma das características mais unânimes do gênero humano. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Naturalmente, como sempre, o que falo aqui tem relação com a minha própria experiência. Então, trata-se da minha preguiça, da minha moleza, da minha inércia em iniciar e persistir nas atividades. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A preguiça me pega física ou mentalmente. Torna difícil qualquer início de nova atividade, principalmente se for (vista por mim como) um desafio. Sempre que há um esforço a ser colocado em alguma atividade, ou que é necessária uma persistência e uma disciplina, lá está ela me perturbando a cabeça.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Prá que fazer isso!!? Não precisa fazer mais, pode parar! Chi, isso está muito difícil! Acho que vou fazer algo mais fácil!"</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Filosofia, a Religião e a Ciência já falaram da preguiça/inércia de uma forma ou de outra. </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A última, através de Newton (um dos seus maiores Gênios), definiu a Inércia como sendo a característica que toda a matéria (tudo que tem massa ou átomos, ou seja, TUDO) tem, de permanecer no estado em que se encontra. E, de preferência num estado de mínima energia necessária para se estar.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A famosa lei do Mínimo Esforço, conhecem não é!!?</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>E, para sair desse estado, é preciso que uma certa força (energia) seja exercida (interna ou externamente) na matéria. E quanto maior a sua massa, maior será a força necessária para move-la.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Faz sentido, não faz!!? Conhecemos e aceitamos essa definição intuitivamente, certo!?</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Já a Filosofia/Religião definiu algo chamado de Acídia, que seria mais geral do que a preguiça pois sua atuação de nos manter parados ou alheios (inconscientes, apáticos) se aplica a todos os níveis de atuação humana, ou seja, físico, mental, psicológico e espiritual.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Ou seja, você não se liga em nada, não pensa com atenção focada em nada, não quer fazer nada que exija um mínimo de esforço/disciplina e prefere ficar quieto onde está.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Esse estado (tornando-se um modo de vida) pode levar à letargia, ao embotamento mental, à superficialidade, à confusão mental, à falta de educação, à falta de consideração e respeito com o outro, à busca insaciável de prazer ou de paixão, à lei do mínimo esforço como plano de vida, à melancolia, ao vazio total e </i></span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">à depressão. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ou seja, trata-se de um estado bem pernicioso e bastante forte e arraigado ao interior humano. É forte no ser humano e na natureza, porque por fim tudo tende à aparente desordem e transformação final.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E também porque a nossa tendência final é a lentidão dos processos interiores e exteriores até chegar à parada total (morte). Portanto, a parada está lá dentro de nós latente, em potencial.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas, antes de lá chegarmos, há muito que viver, que ver, que aprender, que criar, que amar, que Ser, que Estar, etc, etc. Mas, para que tudo isso possa acontecer, temos que vencer diariamente a nossa conhecida tendência natural.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">No caso da minha preguiça, conheço bem quando ela começa a agir e qual é o seu processo de desenvolvimento. Às vezes eu luto (esforço, disciplina, energia) e a venço. Às vezes, eu me deixo levar pelas ondas do ócio.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Como diriam muitos (eu mesmo...), é assim mesmo, não esquenta não, está tudo certo, etc. Pode ser que sim, mas eu acho que sempre ou como modo de vida não está certo não. Aliás creio que tem de ser o oposto.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Acredito que devemos nos manter alertas, atentos, conscientes e buscadores do significado do momento. De cada um deles. Cada um deles, como já se disse mil vezes, é único e precioso. Além de potencialmente infinito em tudo.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O significado do momento é tudo o que temos neste mundo e ele pode nos levar à nossa realização maior, nossa Individuação, nossa Iluminação, ou o que quer seja.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sabemos disso porque existem exemplos de seres bem acima da média desde sempre à nossa volta em todos os aspectos, físico, mental e espiritual.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Para isso, naturalmente, precisamos nos esforçar sempre, buscarmos a disciplina e o treinamento da mente no sentido da consciência desperta, do melhor a ser feito, do mais correto e ético, do mais generoso e amoroso.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas, eu faço isso!?? Não sempre. Não sempre!!? Então, talvez na maioria das vezes!? Também creio que não! Não consigo, não me é possível ainda. Não consigo nem forçando a barra.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vigiar, meditar, trabalhar e esperar. Só esse mantra resolve a questão da vida enquanto evolução/expansão da consciência.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Portanto há uma busca a ser feita. Não nos enganemos. Ela existe mesmo. Se não for agora, terá que ser na outra volta do parafuso.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Bem, bem, bem amiguinhos, isso é apenas o que eu (não tão humildemente) penso e vivo.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É grande a minha satisfação em poder me expressar dessa forma para vocês. </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um grande abraço, amoroso e caloroso, a todos.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deixo com vocês um presente na imagem </span></i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>abaixo, uma das mais lindas que já fiz. Que expressa a pureza, a delicadeza, a beleza e o amor da Vida. Da vidinha no caso.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-xyLoO9Tbwrs/UBsew61_PkI/AAAAAAAAAWI/jKubAreX4Ew/s1600/P1010342.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://4.bp.blogspot.com/-xyLoO9Tbwrs/UBsew61_PkI/AAAAAAAAAWI/jKubAreX4Ew/s320/P1010342.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paz profunda e amor a todos vocês meus amigos.</span></i></div>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-62105489399427082432012-03-23T19:18:00.002-03:002012-03-24T08:05:16.357-03:00Eu Sou...<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Oi gente boa, companheiros destes momentos neste mundo.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Estamos por aqui e aqui ficaremos até um dia. Aproveitemos as maravilhas que se nos apresentam. Aproveitemos até os desafios e os momentos difíceis, porque eles acontecem para nós. Deve ser algum tipo de privilégio, no mínimo.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Q11cvf0_3Ek/T2zGwaYh1lI/AAAAAAAAASw/hpJTvw5ZQwQ/s1600/AlbumArt_%7B63611BDF-1309-4E00-91E6-EA904292572E%7D_Large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Q11cvf0_3Ek/T2zGwaYh1lI/AAAAAAAAASw/hpJTvw5ZQwQ/s1600/AlbumArt_%7B63611BDF-1309-4E00-91E6-EA904292572E%7D_Large.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ao som desse sempre fantástico "Cocteau Twins" inicio esta postagem. Há quem goste de seu som etéreo, climático, feito com uma cascata de guitarras, teclados e a linda voz da Liz Fraser. </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas, como diz o título, eu sou...</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Eu sou um ser humano. Pelo menos é o que dizem por aí há já algum tempo.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Muita gente disse e diz que somos seres humanos. Até que somos o Homo Sapiens. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Bom, é uma questão de opinião. Ou de teoria, hipótese científica de trabalho.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Eu acho que nós estamos mais para sermos o Elo Perdido. Em todo caso eu não sou antropólogo. Disso tenho certeza.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Tenho mais algumas indicações fortes sobre o que eu sou. Ou o que eu estou.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Eu sou orgulhoso. Não tenho dúvida. Não tenham dúvidas. Meu orgulho ultrapassa o limite da dúvida.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Sim, minha gente não se surpreendam, não digam que não, pois isso eu sei que sou. E tenho orgulho disso. Viu!!</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O orgulho é a característica mais forte e mantenedora do EGO. O meu está bem nutrido, pois sei que: penso, logo meu EGO existe!</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Tendo lutado com Ele durante muito tempo, passei a olhá-Lo com outros olhos. </i></span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ele é parte de mim, compõe minha natureza profunda (mas nem tanto!) e mantem minha psique levemente saudável e satisfeita. Por que ir contra, lutar, combater algo nosso.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Deve haver outra saída...E certamente há. E deve passar pela aceitação inicial.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas, de qualquer forma, lá está Ele em toda sua omnipresença e potência. Ele aparece quase sempre. Hoje, acho que sei identificá-lo. De fato, não sei exatamente quando Ele não aparece. Acredito que tal fato possa acontecer em momentos de grande pureza de alma, de sentimentos elevados e de perda da identidade, da individualidade. Como quando realizamos algum trabalho artístico/criativo de grande intensidade emocional, grande autenticidade.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Em momentos de reflexão profunda e humilde, de meditação real. De fato, não são momentos muito frequentes em minha vida.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>De resto, nos momentos onde imperam a competitividade, a necessidade de aparecer, de mostrar alguma competência para os outros ou quando estou num grupo de pessoas quaisquer por qualquer motivo, ou quando tenho que desempenhar algum papel desafiante, lá está Ele me "ajudando" a Ser o que não exatamente Sou. Quando minha auto estima e minha auto confiança estão em jogo, lá está Ele novamente.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Muitas vezes, Ele apareceu como um amigo do peito me "salvando" nas piores situações. Eu o tive como aliado forte e confiável por muito tempo. Depois, eu comecei a perceber quem Ele estava "salvando" exatamente. Não era eu de fato, mas sim meu EGO.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Meu orgulho tem vários perfis. Ele é muito esperto. Ele não se desgasta, não exagera (muitas vezes) e é muito educado, dedicado e persistente. Claro, ele quer permanecer, continuar a existir. Ou, por outro lado, meu EGO quer.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ás vezes (não muitas!), é como uma criancinha, pura e inocente. É quando eu alcanço algum pequeno objetivo pessoal, consigo realizar alguma descoberta ou entender algo levemente difícil. Então eu digo: olha só que legal, eu consegui! Há uma mistura de sentimentos, puro júbilo e alegria com uma pitadinha "eu sabia que conseguiria", ou seja, Ele no fundo. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Em outras ocasiões (várias!), ele é como um adolescente, como algo cheio de energia, difícil de controlar e levemente (!?) explosivo, impulso. Nessas ocasiões, além dos tradicionais sentimentos do tipo "eu sou superior", "eu não faria assim", "também, como é que pode, né!", ele pode gerar julgamentos, críticas, preconceitos, ironias, raiva, teimosia e subterfúgios. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Aqui neste perfil, Ele é bastante poderoso e imprevisível. Aqui Ele estabelece seu controle com maestria e força.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Outro perfil aparece (algumas vezes!) quando Ele se insinua como um velho sábio. Sua atuação aqui é magistral, pois está mascarado pela "experiência" da idade e pela pretensa sabedoria. Sou pego muitas vezes em flagrante delito neste perfil ultimamente. "Você não sabia, mas eu medito!". "Eu já vivo o momento presente!" " Meu Deus, isso eu já sei!!" "Ai meu Deus, como é que ele não entendeu ainda!?"</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>E com muito orgulho.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Sim meus amigos, Seu poder é grande e sua atuação é insidiosa, silenciosa e eficiente. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Às vezes, naturalmente, Ele exagera e as coisas saem dos trilhos (!!) e aí a Arrogância e a Humilhação aparecem breve mas poderosamente. Esse é o pior perfil.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Seu poder de controle e manipulação é hipnótico e viciante. Não há escapatória. Assim, convivo com Ele. Acho que aprendi a aceitá-lo de alguma forma.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Atrevo-me a dizer que consigo percebê-lo em ação várias vezes, que posso identificá-lo em algumas situações, onde então, procuro relativizar, contemporizar e suavizar sua atuação.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Já percebi que Ele parece que desaparece em algumas situações, principalmente aquelas em que sou mais sincero, inocente, humilde, simples e livre de expectativas. Situações onde sinto que não preciso provar nada para ninguém, onde não sinto pressão alguma. Situações onde meu Real Amor consegue se expressar em toda sua inteireza.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Na minha interação com a Belinha (minha cadelinha Teckel), muitas vezes essa situação ocorre, pois não há pressão, julgamento ou expectativa da parte dela e todo sentimento que sinto naqueles momentos são intensos, inocentes, sinceros e incondicionalmente recebidos por ela.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Talvez mais alguns séculos ou passagens neste mundo possam fazer com que esta energia poderosa possa ser controlada ou canalizada de uma forma menos estressante e mais positiva.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Amigos, eu sou orgulhoso, eu estou orgulhoso. Eu aceito isso. Afinal, eu sei que é passageiro. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Afinal, eu sou um Ser Humano! Caminhando rumo ao infinito da Perfeição, através do infinito de cada momento.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Que a Paz profunda e a Harmonia Cósmica estejam sempre entre Nós.</i></span></div>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-58569631505017925362011-12-23T07:45:00.001-02:002012-01-01T15:23:20.172-02:00Viagem<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Olá amigos do coração! Aqui mais uma vez com algumas palavras que talvez façam algum sentido em algumas cabeças.</i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Embalado pelo som ambiente de Jean Michel Jarré (Geometry of Love), este já sessentão músico especialista em música climática, escrevo este registro com algumas reflexões que, senão completamente verdadeiras, bem próximas de alguma verdade, com certeza, estão.</i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Como se diz em alguns textos, a ficção é uma invenção da falta de imaginação.</i></span><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Assim sendo, ....</i><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>De repente ele acordou. Mais uma vez, como já acontecia há algum tempo, com aquela sensação esquisita de sonho e realidade. Estava desperto, tinha certeza, pois percebia todos os sentidos em alerta. Ainda sentia aquela sensação de que algo diferente do "normal" estava ocorrendo. </i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Era uma noite escura, sem lua, mas aos poucos, se acostumando com a falta de luz, seus olhos começaram a enxergar melhor.</i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Curiosamente estava sentado em sua cama, com as pernas esticadas. Ficou surpreso, mas não muito, pois não era a primeira vez.</i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Começou a observar os detalhes de seu quarto aparecendo lentamente e cada vez com mais definição. Ali estavam o chão de madeira, seu computador de mesa, seu teclado e sua cadeira de trabalho, próxima à sua escrivaninha.</i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Sua mente então, começou a lhe jogar alguns pensamentos esporádicos e erráticos, mas ele não queria focar neles, apenas curtir o momento. Senti-lo. </i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Já havia passado por aquilo e não queria estraga-lo deixando o medo ou a ansiedade se apossarem dele. Ele já conseguia controlá-los um pouco.</i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Então, com um pouco de receio, lentamente começou a se virar para trás com as mãos apoiadas e as pernas esticadas em seu colchão. Foi identificando as coisas que sabia que iria ver, seu teclado, a luminária no criado-mudo, o rádio-relógio e seus números piscando em verde, seu armário de livros e, finalmente, seu travesseiro.</i></span><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Então</i><i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">, sentindo um frio característico na barriga, percebeu (novamente) que seu travesseiro não estava sozinho, havia algo mais lá. Algo que não conseguiu identificar de imediato.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Após o choque inicial, foi identificando cada vez mais que apoiado sobre seu travesseiro repousava suave e tranquilamente, nada menos do que sua cabeça com seus olhos fechados, seu semblante tranquilo e sua boca semi-aberta respirando tranquilamente.</span></i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sua cabeça e seu tronco, apareciam deitados atrás de si mesmo no colchão. </i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas como!!?? E</i><i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">ra sempre a questão que explodia em sua mente. Não deu bola para ela. Deixou que as coisas fluíssem naturalmente. Seu coração começou a diminuir seu ritmo e a tensão em seus músculos do pescoço começou a suavizar.</span></i><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Como já havia passado por aquilo antes, conseguiu se manter equilibrado, mais ou menos tranquilo, evitando a saída brusca daquele "estado".</i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Vibrou </i></span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">internamente</i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> um pouco, com sua vitória. Tinha "saído" mais uma vez e agora se preparava mentalmente para dar os próximos passos.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Não sabia o que podia fazer ou o que iria acontecer. Tentou fazer o mais simples, sair da cama, dar alguns passos.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ao pressionar as mãos no colchão para tentar se mexer e girar as pernas, sentiu uma coisa estranha. A força que fez para sair dali foi desproporcional e suas mãos "afundaram" um pouco no colchão, fazendo com que perdesse o equilíbrio momentaneamente.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Levou um pequeno susto, mas suficiente para seu coração disparar e sua barriga sentir. Esperou um pouco e respirou fundo lentamente algumas vezes. Se recuperou e pensou que tinha que estar atento àquele tipo de coisa, pois era provável que acontecesse novamente e ele não queria se perder novamente.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Conseguiu finalmente se girar com as pernas e colocar os pés no chão. </i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ao faze-lo, sentiu-se como que se "descolando" de suas pernas. A sensação de "descolamento" foi como uma mistura de formigamento com uma variação térmica, de quente para frio.</i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Tremeu um pouco, mas conseguiu sair. Era algo novo e muito estranho, como todo o resto. </i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O chão estava frio, portanto sentia mais ou menos as mesmas sensações, concluiu apressadamente. Ficou ali sentado um pouco olhando tudo à sua volta para ver se era mesmo o seu quarto. O que viu lhe deu a impressão exata de que sim, aquele era seu quarto.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Tentou se levantar vagarosamente, sem muita força. Ergueu-se um pouco desequilibrado, mas conseguiu ficar ereto. Ao observar ao seu redor, olhou para sua cama e viu claramente que</i><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> sim, "aquele" na sua cama deitado era ele mesmo. Ele agora era composto de dois "corpos". Ocorreu-lhe, então, uma questão estranha, como e onde estava sua consciência??! Aqui, ali, acordada, desperta ou adormecida!!</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Muito estranho, completamente irreal. No entanto, tinha certeza de que estava acordado, consciente. Essa sensação era forte, clara e bastante intensa. Agora que tinha pensado nisso, percebeu que sua mente estava de um jeito um pouco diferente do que sempre. Mais atenta, mais focada e mais clara. Talvez fosse a "adrenalina" do momento.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Decidiu se movimentar um pouco. Começou a girar seus braços em torno de si mesmo de um lado para o outro, com as pernas fixas no chão. Era como um exercício de criança. Sentiu mais uma vez sua leveza, a frescura do ar e começou a adquirir o controle sobre a força devida para realizar esta tarefa. Ficou feliz por sua pequena vitória.</i><br />
<i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Começou então a caminhar pelo quarto, sempre lentamente, como que reaprendendo. </i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Estava ficando mais entusiasmado e tranquilo e queria explorar mais. Pensou que podia andar pela casa ou até sair dela. Essa foi uma ideia muito empolgante e, ao mesmo tempo, amedrontadora para ele. </span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O que iria encontrar lá fora? Pessoas como ele, fazendo o mesmo!? E os que estavam apenas dormindo, como se mostrariam!? Tinha muitas perguntas em sua mente.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Decidiu sair do quarto, dar uma volta interna, ver sua família.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Andou resolutamente até a porta, talvez com muita força para as novas condições. Quando foi pegar na maçaneta, seu impulso foi muito intenso e o movimento de sua mão fez com que ela passasse pela maçaneta e pela porta.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Na verdade, sua desapareceu por completo, pois tinha atravessado a porta. Ao se ver com uma parte do braço visível e a outra (sua mão) invisível levou um susto muito grande. Seu coração disparou, sua nuca arrepiou, sua respiração travou e....ele voltou.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Despertou em sua cama novamente, como de um sobressalto, uma queda livre, um pouco tremulo. Tentou se acalmar e começou a entender o que tinha acontecido.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ele tinha voltado antes do momento que queria, pois tinha levado um susto grande.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas ele tinha saído, tinha conseguido. Aquela era uma nova realidade. E ele iria explorá-la novamente com certeza.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Agradeceu mais uma vez esta oportunidade de tirar um pouco o Véu de seus olhos. Relaxou um pouco e tentou dormir novamente.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Não sabia se ainda iria voltar hoje ou não, mas não importava mais. Já sabia que conseguiria novamente.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Bom, bom, bom amigos esta foi uma história do Sr.V. E ele vai voltar, porque tudo volta e porque eu quero.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A realidade é uma coisa muito estranha. Muitas vezes temos certeza de algo, enquanto que em outras situações aquela certeza se desvanece completamente. De certo só existe o momento, o resto é o imponderável.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Paz, amor e Luz a todos nós neste novo ano.</span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></i><br />
<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></i><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-313505015106301832011-09-05T15:54:00.000-03:002011-09-05T15:54:44.194-03:00Transformações<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>São 14:33, o sol está presente com intensidade de verão, embora no inverno. A belíssima música de Harold Budd & Clive Wright (pensive aphrodite) ilumina o caminho e constrói o clima que propicia a vida introspectiva.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Neste nosso mundo, uma de nossas percepções mais profundas e marcantes é a de que tudo tem um começo e um fim. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>É uma percepção que vai sendo construída ao longo de nossas vidas, conforme vamos prestando mais atenção aos acontecimentos ao nosso entorno e às pessoas de nossa convivência.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ela vai aparecendo com força cada vez maior conforme a maturidade e a consciência das coisas sutis vai chegando.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ela nos mostra a impermanência material, mas também, num outro nível, nos mostra a transformação de uma coisa em outra. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Por que na natureza, aparentemente, nada desaparece, tudo muda constantemente e se transforma em algo diferente, que vai servir para algum propósito.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Assim, era uma vez um ser que habitava um mundo do qual muito gostava e no qual se sentia muito feliz, muito seguro, muito aconchegado.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Não havia nada neste mundo que o fizesse infeliz, insatisfeito, ansioso e, muito menos amedrontado. A temperatura era sempre amena, sua fome e sede sempre saciadas e ele era livre para ir e vir dentro de seus limites.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Era como se estivesse no paraíso, num lugar onde não havia nada para ameaça-lo, desafia-lo ou pressiona-lo.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ele podia pensar, meditar, se movimentar e realizar à vontade. Podia ser plenamente o tempo todo. Vivia no presente naturalmente.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Se sentia confortável, aconchegado, acarinhado e amado sempre. Era um mundo (quase) perfeito. Mas ele tinha uma consciência, uma percepção das coisas e ela se aprofundava com o tempo. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>De repente, percebeu que existia, que estava ali há algum tempo e isso lhe deu a auto-consciência e a semente de uma dúvida.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Não sabia de onde tinha vindo nem para onde estava indo. Não sabia quanto tempo aquilo iria durar. Essas reflexões começaram a ganhar força e ele começou a se aprofundar nelas, a se preocupar. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Não queria sair dali, queria ficar para sempre. Isso gerou uma certa apreensão, que se transformou em ansiedade e medo.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Começou a sentir movimentos e variações externas que não existiam antes. De repente, o ambiente começou a ficar "pequeno", estreito. Começou a incomodá-lo levemente.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O que é isso, pensou. Estava tudo tão bom! O que está acontecendo!? Eu não compreendo, estou me sentindo diferente, incomodado.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Começou a aparecer um sentimento de urgência no "ar", um sentimento de "algo prestes a acontecer".</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas, mesmo com todos esses sentimentos e preocupações, quando conseguia ir mais fundo em seu ser, como costumava fazer antes, ele ainda percebia aquele entorno de carinho, de amor e de segurança. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>E isso lhe dava sempre uma sensação de alívio e de esperança de que "o que estava por acontecer era algo bom".</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Após mais algum tempo, sensação que ele não tinha antes, percebeu que não era mais possível estar bem, ficar em seu ser, na plenitude. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Os movimentos e variações das condições ambientais começaram a ficar muito extremas. Seu mundo, seu paraíso se tornou um Caos e não era possível mais permanecer. Era preciso mudar, buscar um outro lugar, uma nova morada, um outro refúgio, uma outra vida.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Sua apreensão aumentou bastante e percebeu claramente, intensamente, que algo grande e amedrontador estava "acontecendo".</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Oh meu Deus, o que é isso!? Estou sendo empurrado, pressionado, sinto dor. Para onde estou indo, para onde!!? Quando isto vai parar.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Quando achou que não aguentava mais, sentiu todos os movimentos e pressões aumentaram e muito. Sentiu-se levado por alguma "força desconhecida"!!</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Estava indo contra a vontade, mas ao mesmo tempo querendo. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Percebeu então uma mudança na temperatura, para mais frio. Outra mudança na luz, uma luz muito forte começou a aparecer. Era o prenuncio da mudança, sentiu.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Após muita luta e esforço, sentiu-se saindo por uma "porta", uma abertura. Primeiro sua cabeça, depois seus ombros e braços e, então suas pernas. A dor era grande, os sentidos estavam totalmente em alerta.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Queria continuar a viver, seu instinto o ajudava.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>De repente, sentiu-se apanhado e seguro. Por mãos como as suas, porém maiores.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Foi colocado em cima de algo grande e quente.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Percebeu que era bom, era aconchegante. Havia amor, mas de forma diferente. Sentiu-se abraçado, acarinhado e seguro.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ficou um pouco mais tranquilo. Sabia que estava em um outro mundo. Que era diferente do seu, do qual já nem sentia mais falta.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Achava que poderia se dar bem ali também. mas precisava aprender novamente como sobreviver, como amar, como meditar, como ser pleno neste novo mundo.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Achava que teria ajuda daquelas mãos macias, delicadas e amorosas que o abraçavam.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Neste momento, sua passagem, sua transformação se completou e uma nova vida se iniciou neste nosso mundo impermanente, perigoso, desafiador e amoroso.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Amigos, que a paz profunda de seu interior possa ser alcançada em suas meditações.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Beijos fraternos e eternos.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-67992610471745656582011-05-18T14:40:00.000-03:002011-05-18T14:40:43.600-03:00A vida é bela!<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Nesta manhã fria de maio, ao som de Schubert e de suas Sinfonias Inacabada (a número 8) e Grande (a número 9) recomeço depois de algum tempo. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>A sinfonia é inacabada, mas de tão bonita, ficou no catálogo do Schubert. Ainda bem, porque a música é bela e profunda. Tem uma intensidade que pode ser apreciada pelos mais sensíveis.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-crpaDxGoovQ/TdQDMOAR-kI/AAAAAAAAANo/daswRTfgbl8/s1600/P1_L.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-crpaDxGoovQ/TdQDMOAR-kI/AAAAAAAAANo/daswRTfgbl8/s320/P1_L.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>E por falar em sensibilidade e intensidade, gostaria de falar um pouco hoje sobre uma das experiências mais marcante, transformadora e formadora do caráter.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>É uma daquelas em que o indivíduo se volta para dentro de sí de forma inevitável e onde revê alguns de seus mais sagrados conceitos de vida e de atitude. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>E, por conta de sua intensidade, é capaz de fazer com que o indivíduo perca completamente a consciência de sí mesmo, durante alguns segundos. Por isso mesmo, é uma experiência muito forte e importante na busca do ser por sua essência Maior, e na revisão de seus valores mais básicos.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Toda vez que perdemos o contato com nosso Ego, ou seja, perdemos a consciência de nós mesmos, por alguns segundos que sejam, diz-se (Muita gente boa, muito boa!) que entramos na nossa Essência maior, de onde não deveríamos ter saído.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Esses eventos transformadores devem ocorrer com frequencia em nossas vidas, mas como aprendemos a ser desatentos, não os percebemos. Assim, eles vão se tornando cada vez mais intensos, para que nós, surdos, cegos e arrogantes, possamos ou queiramos experimentá-los.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Chega de suspense. Neste caso, estou falando da experiência da dor, física ou emocional. Mas, calma aí, não estou falando de qualquer dor, dessas que a gente tem quase toda a semana, seja na cabeça ou em qualquer parte do corpo e que você se refere a ela como um incômodo. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Me refiro àquela dor que, com sorte ou a ajuda do Cosmos, nos ataca poucas vezes na vida.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Aquela que quando acontece, faz com que você chore como uma criança e se dobre rapidamente como um canivete e caia no chão, sem chance de ajuda alguma naqueles instantes. Que, em alguns casos, é tão intensa que você dismaia, por que o organismo entende que dessa forma preserva melhor sua sanidade e segurança física.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Quando você não se lembra de nada, nem de sí mesmo, apenas foca na dor e no seu tempo de duração.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Aquela que, quando vem o alívio, você sente uma das sensações mais maravilhosas que esta existência pode te proporcionar. Esta passágem do sofrimento intenso para a sensação sem dor alguma, é também muito marcante. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Essa é uma daquelas sensações em que nos sentimos muito humildes durante e logo depois, em que o EGO desaparece e leva alguns segundos para voltar.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Por isso mesmo, pode ser transformadora e espiritual. Infelizmente, nesse nosso mundo onde impera a força da Gravidade e da Inércia, o Sofrimento é um dos nossos maiores Mestres.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>E veja que é bom que aprendamos com ele o mais cedo possível, porque ele é um Mestre muito zeloso, persistente e incansável.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Está sempre tentando mais um pouco enquanto não aprendemos alguma lição, sempre com uma forma diferente, mais intensa ou mais difícil.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Não há como nos desviarmos dele, a não ser tentando aprender sua lição, nos transformando interiormente. E, neste caso, não adianta colar, tentar enganar, buscar o caminho mais fácil. Aqui ele não existe.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Apenas quando tivermos aprendido e apreendido completamente a lição que a vida nos quer passar é que vamos minimizar nosso sofrimento.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Como foi dito, a dor pode ser emocional também e nesses casos, talvez a lição seja mais difícil de ser aprendida, ou assimilada. Não há muito o que fazer de concreto neste caso, pois não há remédios nem fisioterapia que dê um jeito na dor emocional. Os únicos aliados são o tempo e a reflexão interior, a meditação. A transformação, neste caso (segundo os maiores Sábios da Humanidade), passa por lições simples, básicas e difíceis: aceitação da dinâmica realidade, o desapego das coisas (físicas e abstratas) e pessoas e o reconhecimento de que tudo na vida, passa, gasta, quebra, envelhece e morre. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Assim é provável que, na maioria das vezes, nossas maiores dores sejam mais emocionais do que físicas, o que talvez seja um alívio por um lado. Ou não!</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Outra vez o trabalho é nosso, o de aprender, assimilar e se transformar. Novamente, para que isto ocorra, a reflexão interior com atenção, disciplina e persistência é o caminho mais valioso. De fato, não conheço outro. E daí, sou apenas eu! O que é que eu sei a respeito!?</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Tenho passado por essa experiência há já alguns meses, por isso escrevo essas linhas. Não que a dor intensa ocorra sempre e há meses, mas em algumas ocasiões, quando sou pego de surpreza por algum evento fortuito, faço um movimento rápido com o ombro e aí, pimba, ela vem e tudo acontece conforme descrito acima. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Sei que com o tempo e as medidas e orintações médicas, ela vai passar, mas sei que estou aprendendo uma lição, que tem muito a ver com a minha Arrogância e Prepotência de achar que já sei isso e mais aquilo e não procurar ajuda (inércia) na hora mais adequada.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Já refleti bastante a respeito e pretendo meditar ainda mais para assimilar bem a minha experiência. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Por que preciso passar para uma outra lição rapidinho. Essa já deu!! Humildemente...!</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Como diz o Poeta Nelson N., "....mas tudo passa, tudo passará!!..."</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Amigos, a vida é bela, principalmente para quem já bateu com o nariz na porta, ou deu uma martelada no dedo!!</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Abraços fraternos e mais os votos de paz profunda no coração de todos.</i></span>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-45365388516938717162011-02-10T21:58:00.000-02:002011-02-10T21:58:08.378-02:00O que há por aí!!<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Olá gente boa que me lê!</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Boa noite!</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ao som de Mike Oldfield (Light&Shade), um dos melhores músicos não clássicos do século XX e XI, as harmonias e as melodias nos fazem viajar rumo a algum paraíso onde as coisas funcionam de acordo com a gentileza, a pureza e o amor.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>A pergunta é: será que existem seres humanos lá!?</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas não sejamos tão negativos! O que está do lado de fora, no exterior, no mundo em que vivemos, é o que temos por dentro, em nosso interior, nossa mente. Ou, pelo menos, é o que nós interpretamos do que sentimos por dentro, nossos impulsos básicos, nossos desejos, nossas aspirações, nossos sonhos mais belos e não tão belos.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Há outras coisas também que não sabemos rotular ao certo. E olha que rotular, classificar e julgar é conosco mesmo. Somos especialistas nessas tarefas que demandam muito da mente e pouco do espírito.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O fato é que dizem que vivemos adormecidos, à deriva, sem estar presente no momento, ou consciente ao significado do momento, ou ao que sentimos realmente naquele momento.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Porque, de fato, estamos aqui vivendo (e já faz um bom tempo) e não sabemos como, nem por que e nem durante quanto tempo ficaremos. Fora o fato de não sabermos o que aqui nos colocou, nem o que se pretende com isso, nem o que somos, nem o que se espera de nós.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Essas são as indagações importantes da vida e, no entanto, tem gente (muita) que não tem condições de conseguir viver com um mínimo de conforto, dignidade, segurança, saúde, etc, para sequer pensar nessas coisas. Sua luta é outra, se manter vivo. Continuar teimosamente a sobreviver à mingua.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O instinto de sobrevivência deve ser muito forte mesmo. Essas pessoas, portanto, passam suas vidas (curtas em geral) lutando muito para prosseguir por aqui, até que chega o dia delas.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Fim.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Por outro lado, existem as outras pessoas (nós), que têm o suficiente de saúde, conforto, educação, trabalho, segurança, etc, para viver bem.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>E aí, aquelas indagações estão no ar, esperando uma reflexão periódica, uma busca por mais consciência nesta direção, um pouco mais de luz para que consigamos enxergar um pouco mais naquela direção.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>No entanto, o que fazemos? Procuramos por distração, diversão, prazer, poder, coisas para passar o tempo e outras preocupações (legítimas ou não) que nos ocupam o dia todo, todos os dias.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ah, mas as religiões tentam dar algumas respostas ou algumas pistas (ou regras). Elas são realmente o resultado do esforço de muitos que buscaram, em algum lugar no passado (filme), respostas para aquelas indagações.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas, infelizmente, tanto tempo se passou desde a época dos pioneiros, que hoje suas informações (em sua maioria) ou mensagens ou estão distorcidas (propositalmente ou não) ou parecem defasadas em relação à nossa cultura.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Para muitos não são confiáveis, para outros são a verdade ao pé da letra. Para outros ainda não são a verdade literal, mas precisam ser interpretadas. Mas interpretadas por quem!? Quem tem as chaves!?</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Quais mensagens são literais e quais são simbólicas! No mínimo, há uma busca a ser feita. E ela parece ser individual ou, pelo menos, de um pequeno grupo. Quanto menos gente, menos distorção, no entanto há o perigo de não se ver a luz da verdade num grupo pequeno.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O fato importante é a reflexão sobre a busca do significado de viver, sobre os porques existenciais. É preciso faze-lo, é essencial faze-lo. É básico realizá-lo.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Na realidade, é esta a nossa principal tarefa. É uma tarefa do tipo expansão de consciência, de busca de nossa essencia, nossa semente. Cadê nossa semente, gente!? É uma atividade de se voltar para nosso interior e buscar profunda e sinceramente por nossas verdades.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Assim, qualquer atividade de expansão de consciência, de interiorização, de parada interior, ou de auto-conhecimento (como se diz), é uma tarefa que nos ajuda a encontrar as nossas respostas.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O resto serve à nossa sobrevivência e às nossas condições de vida neste planeta. Estas questões práticas, de sobrevivência e construção e manutenção, mas também de busca de poder, de busca de conforto, de prazer, de ser reconhecido, de ser o primeiro, de ganhar na loteria, de ser bonito e sarado, de aparecer mais, de comprar mais, de saber mais, nos fazem ficar à deriva da busca essencial, longe de sua trilha.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Enquanto estivermos fora daquele caminho, estaremos como que adormecidos, sonolentos, como zumbis, sem saber da existência destas verdades interiores e sequer saber que existe o amor incondicional entre quaisquer seres viventes, a pureza das crianças, a beleza da natureza, a super energia da criação, a maravilha de se viver com um parceiro com respeito e carinho e ter construído uma família.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Há muito o que descobrir, há muito o que buscar, porém é necessário acordar.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Cada um tem um caminho. Busque-mo-lo.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>abraços fraternos de amor e paz profunda, </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-81684203996878010122011-01-06T17:40:00.000-02:002011-01-06T17:40:18.904-02:00Um cachorro e sua família<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ao som de Pat Metheny (First Circle) e ao cair da tarde, num clima chuvoso, mas ainda com grande atividade dos pedreiros próximos e outros trabalhadores.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>A música me anima. Certas músicas me animam muito e essa que ouço agora (Praise) é certamente uma delas.</i></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/TSYZ-EwiLpI/AAAAAAAAAL8/9g5BnTIqFPg/s1600/Bar_Chico+077.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/TSYZ-EwiLpI/AAAAAAAAAL8/9g5BnTIqFPg/s320/Bar_Chico+077.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas, nem tudo é animação. Hoje, quase agora, morreu uma de nossas cadelas, a Poddle, cujo nome era Tammy. Foram quase 14 anos, ou mais, de convívio.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Um convívio, na maioria das vezes, calmo, prazeiroso, amigo e leal, claro. Ela era uma cadela com inteligência acima da média dos cachorros que eu tive o prazer de conviver.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Aprendia as coisas com facilidade, era dócil e quase nem latia. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Em compensação essa outra que aqui ficou, uma Dashhound ou Teckel (uma Cofap), late pelas duas ou mais. Mais essa é outra estória.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Hoje, a história é toda da Tammy, sua leveza e sua doçura. Todos gostavam dela aqui em casa. Bom, talvez a Teckel, nem tanto, apenas aceitava.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas a Tammy era a favorita da maioria da família. Minha propriamente não era, mas gostava dela, o que era muito fácil. Seu jeito dócil, talvez tenha sido estruturado e definido também pelo fato dela ter tido duas cadelas Teckel em seu convívio, o que a deixou como cachorro seguidor e não lider. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>As Teckel sempre assumiram o papel de cachorro Alfa e lá estava ela relegada ao segundo plano. Seus primeiros latidos eram sempre abafados logo em seguida, suas idas e vindas pela casa eram como que "vigiadas" e analisadas.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas ela sempre se adaptou com maestria a esse papel, o que mostra sua inteligência.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Acompanhou meus filhos da adolescência em diante, teve uma convivência bastante próxima e afetiva, principalmente com minha filha Maíra e minha companheira de vida Eneida. Elas devem sentir mais essa perda.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>As perdas só existem porque nos acostumamos a achar que as coisas são nossas ou que devem durar para sempre, principalmente aquelas que nos dão prazer, carinho, nos fazem companhia, nos dão amor incondicional e não nos pedem nada em troca.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>A perda é uma das lições mais duras dessa vida neste planeta onde reina a lei da Gravidade e a da Inércia.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Temos muita dificuldade em aceitar certas perdas e sofremos por quase todas. É normal, dizem. Mas a paz de espírito também é normal e poderíamos acessa-la quando quizéssemos.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>De qualquer forma temos muito a aprender antes de chegarmos à maestria, à nossa divindade interior, à nossa Luz maior. Acredito numa vida de amor, de carinho, de diálogo, de amizade e de paz.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Acredito que tudo isso nos leva adiante, para cima e para dentro de nós mesmos. Acredito no relacionamento humano e no diálogo, no respeito, no amor, na tolerância e na aceitação para mante-lo e aprofunda-lo.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O cachorro nos dá tudo isso e mais, sem nada pedir em troca. A não ser talvez comida, nossa companhia (de vez em quando) e um teto.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>A Tammy foi assim e assim se foi. Desta para a melhor. Hoje, quase agora, eu a enterrei no nosso quintal. Foi a terceira.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Voltou para a terra e para o universo. Na hora em que fechava a cova com as primeiras pás de terra, veio até mim um querido sentimento ao qual me agarrei e vivenciei. Um sentimento de despedida e de entrega.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>De entrega ao Universo daquele pequeno ser que durante alguns poucos anos alegrou tanto os corações dessas pessoas.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Obrigado Deus por esse relacionamento e por pode-lo encerrar apropriadamente.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/TSYZ9WcTdBI/AAAAAAAAAL4/-6LQfP8tu2A/s1600/2004_1107casa0005.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/TSYZ9WcTdBI/AAAAAAAAAL4/-6LQfP8tu2A/s320/2004_1107casa0005.JPG" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ela se foi, mas o Pat Metheny e nossos corações continuam buscando alegrias, paz e amor.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Beijos e paz profunda a todos.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-6867202158398271612010-08-29T14:22:00.000-03:002010-08-29T14:22:10.222-03:00Uma experiência qualquer<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ouvindo Klauss Schulze, música eletrônica da gema, além de germânica. Sempre climática e viajante, o que para um quase pisciano satisfaz a todos os sentidos.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas a vida segue e nós junto no seu fluxo rumo ao destino misterioso, que no fundo é o mais importante de tudo.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Foi certamente após 1955, porque ele já sabia andar cambaleando, porém com desenvoltura. Vivia sua vidinha conforme mandava sua alma. Não estava muito afastado dela ainda, embora já tivesse passado por uma experiência traumatizante aos dois ou três meses de vida. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Uma daquelas que se vive nos hospitais, quando as feições dos médicos e dos pais demonstram dúvida e medo quanto ao destino do paciente. Mas ele passou por essa sem "muitos" arranhões físicos.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Não fosse sua mãe, teria tido o mesmo destino de seu irmão mais velho, falecido aos três meses.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O fato importante porém, nesta história, é que lá estava ele todo feliz e contente em sua empolgação limitada, ao lado de sua querida mãe e seus amigos numa reunião de famílias ao ar livre.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O tempo estava quente, havia um céu azul bonito com sol e sem nuvens. O cenário era bonito, junto à natureza, com direito a várias árvores, arbustos, vegetação rasteira e uma lagoa. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Para ele, o mais bonito era a lagoa, uma quantidade de agua nunca vista e uma beleza misteriosa e sua forma variável e seus reflexos brilhantes pelos raios solares. A lagoa lhe era desconhecida, não sabia "como funcionava".</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Já tinha chegado perto dela com sua mãe e visto que era de água, mas diferente daquela que conhecia e que bebia. Esta era esverdeada e turva, não permitindo que seus profundos mistérios fossem expostos. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Isso, naturalmente, mexeu com ele, intrépido aventureiro que já tinha feito mil e uma para descobrir os porques e os comos. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Assim que, de repente, ele se viu andando rumo à lagoa, porém agora sozinho. Sua mãe havia lhe dito para não faze-lo porque podia ser perigoso, mas o que seria isso!! Era preciso descobrir.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Por algum motivo cósmico, ninguém estava olhando, distraídos pela conversa e a alegria natural do encontro entre amigos, principalmente ao ar livre.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Portanto, lá vai nosso amiguinho, já com seus 3 aninhos ou anões, caminhando célere e arteiro rumo ao seu destino de descobridor, de pioneiro, rumo ao desconhecido.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ao entrar com seu pésinho na água, sentiu-se molhado e refrescado. Gostou e foi mais um pouco, movido pelo encantamento. Deu mais três passos, olhou os lados, sentiu suas canelinhas molhadas e refrescadas e gostou ainda mais.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Querendo mais, foi mais um pouco, mais um pouco e....., de repente, seu pé não sentiu mais o fundo da lagoa. Perdeu o equilíbrio e afundou com tudo.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Primeiro foi até divertido, pois afundou completamente e se molhou por inteiro. Estava surpreso, mas até então empolgado e alegre. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas bastaram alguns segundos nesse estado para começar a beber água e a lutar para voltar. Queria voltar, a brincadeira já não estava mais interessante. Por mais que se debatesse com suas roupas molhadas e pesadas e sua falta de coordenação, não conseguia nada a não ser se cansar.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Começou a ficar nervoso, com medo e descontrolado. Sua força de vontade não o ajudava mais em nada. Sua ignorância das coisas também não!</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Assim foi que se cansando mais e mais, foi afundando e afundando enquanto a luz solar que penetrava alguns metros foi ficando cada vez mais esmaecida.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O mundo lá fora foi ficando cada vez mais distante, os ruídos externos desaparecendo e o silêncio da lagoa prevalecendo cada vez mais.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Já estava num tal estado em que o descontrole e o medo, que já não ajudavam fazia tempo, começavam também a diminuir, a desaparecer. Foi aparecendo então uma outra sensação, uma de uma certa tranqüilidade, de amortecimento dos sentidos, de paz total. De harmonia com o ambiente aquoso. Estava indo embora desse mundo e estava, agora, gostando. Estava até querendo, ansiando. Aquela luz do sol, agora lhe parecia algo mais, algo mais coerente, focado, chamante.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Estava indo para ela e era o que queria agora. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Foram apenas segundos, porém para ele durou mais com certeza. Sua atenção ao momento presente foi multiplicada por 100 ou 1000. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Lá estava ele quase curtindo sua partida deste mundo, quando algo grande e poderoso lhe apanhou pelos cabelos e o puxou rapidamente para cima. De volta para a vida neste mundo. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Tossiu muito, cuspiu bastante água para fora de si. Foi o preço da viagem de quase morte. Ouviu muita gente falando com ele, algumas pessoas chorando, mas sentiu que estava bem. E estava de volta para esse mundo e melhor, de volta para o colo de sua mãe.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Naquela época, não tinha coisa melhor. Foi se acalmando e tudo voltou ao normal. As aflições e os medos ficaram para traz, ele voltou a este mundo.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Mas não esqueceu da experiência, de tudo o que vivenciou e sentiu. Só ele sabe o que passou, o que sentiu e o que lhe ficou em sua alma. A presença e</i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>a força</i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i> de sua mãe, e seu amor por ela ficaram gravados eternamente.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ele ainda hoje, 53 anos depois, ainda sonha com ela e pergunta: o que foi tudo isso? para que tudo isso?</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ele não sabe a resposta, só sabe as perguntas.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ele é apenas um ser humano que quer saber, como todos.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ele, sou EU!</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>bjs fra-e-ternos,</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-34710617162815047382010-06-11T23:11:00.002-03:002010-08-29T12:50:55.584-03:00Sobreviver!<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Boa noite fria! </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ouvindo o som espacial de guitarras de<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; font-size: 11px; line-height: 18px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;">"Clive Wright", "Hammock", Harold Budd" e outros no programa 911 do site Hearts of Space (www.hos.com), com música New Age e adjacencias.</span></span></i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;">Música climática e tranquila, que é o que eu curto, principalmente 'a noite.</span></span></i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;">Tranquilidade e paz. Que maravilha é quando nosso interior, nossa alma está plena de paz e harmonia.</span></span></i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;">É, mas nem sempre é assim, não é mesmo!</span></span></i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Às vezes, sentimos raiva, temos momentos de fúria, ou seja, somos agressivos, violentos e enfrentamos o que nos aparece. E às vezes, muitas vezes aliás, temos mêdo, fugimos ou nos escondemos.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>E curiosamente, em algumas ocasiões esse mêdo aparece fantasiado de raiva, de agressividade. Que curioso hein!!</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Sim, temos essa dualidade de sentimentos básicos, extremos. Acho que é nosso instinto de sobrevivência, uma força motivadora essencial para podermos viver o maior tempo possível. Ele nos dá força interior e energia para seguir adiante, coragem e persistencia para superar os obstáculos do caminho. Conforme ganhamos inteligência e conhecimento, essa mesma força nos estimula a procurar por soluções mais seguras, controladas, mais permanentes e até mais confortáveis. </i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Com o tempo vamos desenvolvendo capacidade de organização, planejamento e de criação, de engenharia. Mas, ao mesmo tempo que conseguimos realizar as coisas que buscamos para nosso conforto, nossa segurança e nosso deleite, aparece o outro lado da moeda: o mêdo de perder tudo.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>É a mesma moeda e seus dois lados: a força para lutar, construir, criar, controlar e possuir e o mêdo de perder o que lhe dá conforto, abrigo, prazer e segurança. </i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Não há como sair desse círculo vicioso, a menos que mudemos totalmente nossa percepção do mundo, de forma que passemos a entender cada momento como sendo único e perfeito sempre.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Não importa o que dele nos aconteça. Não importa o que aconteça, estamos sempre prontos a reconstruir, a se levantar e a prosseguir no caminho rumo à luz.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Nesse ponto, onde tudo entendemos como sendo nada pessoal e sim eventos da vida que têm um propósito inteligente e que nos ajudam a sermos cada vez mais plenos, nesse ponto, estamos em harmonia com o Universo exterior e interior.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Nesse ponto, o sol continua nascendo, as guerras e os furacões acontecendo, enquanto nós prosseguimos nossa jornada rumo à luz. </i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>A dúvida então é como chegar a esse ponto. Dizem que qualquer caminho leva até ele, mas não sem sofrimento, dor, raiva, alegrias, prazeres, mêdos e deleites.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Dizem que cada passo do caminho é o objetivo final. Em cada momento está contido o conhecimento total.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Que cada momento deve ser vivido como se fosse o último. E é! O outro já não é o mesmo.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Nossa consciência, então, deve ser desenvolvida de modo a abranger todas as nuances e características de cada momento. </i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Consciência é atenção plena mais conhecimento mais sabedoria. Podemos começar então pela atenção e prosseguir em seguida com os mais difíceis.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>A atenção plena, dizem, vem pela meditação. </i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Meditemos pois. Busquemos dentro de nós a paz e nossas capacidades mais sutis e plenas.</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i><br />
</i></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 18px;"><i>Paz profunda</i></span></span>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-47656814164290103182010-06-09T15:25:00.001-03:002010-06-09T15:26:07.195-03:00Uma questão de gosto!!<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Aqui novamente!! Ouvindo Steve Hackett (Voyage of the Acolyte de 1975), ex-guitarrista da fase áurea do ex grupo de rock progressivo Genesis. Eu curto bastante, mas sei que é uma questão de gosto.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Curioso, mas isso me dá uma sensação de não poder compartilhar com todos um sentimento de prazer, uma alegria sentida, ou até um júbilo na alma.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Apenas uma reflexão sobre a fragilidade do ser humano que se acha incompleto e deseja compartilhar seus prazeres, suas alegrias, mesmo seus temores com todos, mas não consegue.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>No máximo, pode contar a respeito, ou pode perguntar se outro compartilha de seu gosto artístico. E arcar com as possíveis negativas e/ou críticas.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Faz parte de nosso aprendizado de que estamos sózinhos, apartados de todos, exceto de nosso interior, nosso Eu Maior, nossa alma. Em busca de nossa felicidade.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Além disso, podemos olhar para outro como alguém que busca a mesma coisa, ou seja nosso olhar pode se tornar mais compassivo, por sabermos que ele também sofre e busca uma felicidade que não sabe exatamente onde encontrar.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Esse olhar com outra percepção pode fazer com que nos tornemos mais próximos uns dos outros, pois no fundo, como já foi dito por muitos, todos somos um, somos iguais em nossas buscas, em nossas alegrias e dores.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Escrever é bom para mim, porque consigo me expressar melhor e me ajuda a descobrir mais coisas em mim. Eu tenho mais tempo de refletir e de melhorar a mensagem passada para mim e para o outro. Essa é, eu acho, uma atividade muito importante nesse mundo em que a telepatia ainda não é "muito utilizada".</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>No fundo, vivemos fazendo isso, passando mensagens/</i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>sentimentos</i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i> de amor/ódio para os outros. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O máximo de contato e troca que fazemos com o outro é o sexo, onde experimentamos algo único e transcendental. É uma experiência que buscamos repetir muitas vezes, fazendo sexo ou de outros formas, com drogas, criando arte, ou participando de experiências vivenciais sempre profundas.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>O que desejamos é transcender nossos limites corporais, fundir-nos no outro ou no universo, talvez nos transformar em energia. Talvez nos preparando para o que vem depois da morte.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Por falar nisso, ontem assisti ao filme "Encontro Marcado" do Martin Brest e com Anthony Hopkins, Claire Forlane e Brad Pit (no papel da Morte). Tinha me esquecido de quão bom este filme é. Muito sensível, romântico e reflexivo.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Completamente recomendável, mas já antevendo a reação de alguns, é claro que é uma questão de gosto.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Como tudo e como nada!</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Fico por aqui. </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Ao som do, ainda muito bom, Steve Hackett (Shadow of the Hierophant), desejo-lhe muito amor, muita paz e felicidade nesta vida.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/TA_cXGbSS_I/AAAAAAAAAHg/i4gr_thcbMM/s1600/Sol_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="http://4.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/TA_cXGbSS_I/AAAAAAAAAHg/i4gr_thcbMM/s200/Sol_2.jpg" width="200" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i><br />
</i></span>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-37308531291794998962010-04-19T16:49:00.016-03:002010-04-19T20:30:58.706-03:00Com o passar do tempo...<span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>19/04/2010</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i><br /></i></span></div>Olá, boa tarde!</i></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Enquanto escuto "Broken Social Scene", um conjunto canadense super cultuado e super desconhecido (obrigado Internet), a tarde se alonga no seu curso rumo à noite. Hoje tenho aula de Yoga, mas não sei se irei. Nunca sei ao certo o que farei em seguida!!!<br /></i></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Escrevo novamente, depois de um longo e tenebroso período. Muitas coisas ocorreram de 2008 até agora. Não posso explicar minha hesitação em escrever a não ser pela força da preguiça, da inércia.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Houve muito a ser dito, muito a ser refletido, mas o primeiro passo é sempre muito difícil para mim. Talvez o segundo e o terceiro sejam até piores. De fato, este é uma característica minha com a qual eu luto um pouco há algum tempo.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Meu momento atual é de aceitação, de vasculhar meus meandros interiores e de encontrar características indesejáveis, como a já citada, e passá-las para lista de aceitas e incorporadas no meu consciente.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Tenho lido, escutado, discutido e assimilado que a aceitação de todas as partes de meu ser interior é muito importante para minha evolução como ser humano, sendo parte de um processo maior conhecido como auto-transformação.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Tenho estado nessa busca há já algum tempo, passando por um caminho e outro. Nada ainda me satisfez completamente, mas, agora penso, que talvez a completude não seja um conceito por nós seres humanos nesta terra, neste planeta, nesta vida, nestas encarnações.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Algumas outras portas me foram abertas e eu agradeço aos céus por isso, por ter tido consciência delas e por ter tido a iniciativa de abri-las.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Essa busca e a do conhecimento nas habilidades artísticas têm me tomado tempo, dedicação e energia nesses últimos tempos. Estou gostando e me sentindo bem.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Recomeço o texto, pois saí para uma aula de Yoga. A propósito devo dizer que gosto do que experimento durante uma aula de Yoga. Gosto de seus objetivos e de sua abordagem mais lenta, mais profunda e meditativa.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Saí do CPqD em maio de 2009 e foi em forma de ruptura, de surpresa, de cima para baixo. Mesmo eu estando esperando e até desejando, quando aconteceu foi de repente, mas não muito sofrido. Para mim foi suave e quase indolor. Falo isso com a memória que tenho de um ano atrás. Senti mais pelo meu gerente do que por mim mesmo. Ele não estava confortável, mas quem estaria!!? <span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i>Eu consegui sair bem, enquanto outros nem tanto.</i></span></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i>Ao sair, fui curtindo o primeiro momento de liberdade e flexibilidade, como nas férias. Em seguida, após me ocupar dos tramites burocráticos e financeiros, comecei a me interessar pelo o que eu iria fazer dali em diante.</i></span></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i>Desde há muito que pensava em me afastar definitivamente do meu perfil de engenheiro e seguir em direção ao meu lado mais sensível, artístico e espiritual.</i></span></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i>Estou, então dando meus primeiros passos, engatinhando rumo à minha transformação maior. Sinto que é por aí mesmo o meu caminho.</i></span></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i>Agradeço ao Universo por poder estar aqui agora, com essas pessoas ao meu lado me acompanhando e nestas condições físicas, <span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i>materiais,<span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i> psicológicas, emocionais e espirituais.</i></span></i></span></i></span></i></span></i></span></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Vou seguindo meu caminho, em busca da felicidade plena.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i><br /></i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><i>Paz profunda a todos.</i></span></div></div>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-9145294840599735622008-08-10T13:29:00.011-03:002008-08-17T21:33:36.526-03:00Uma pedrinha jogada nas águas calmas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/SKjDMP7GyqI/AAAAAAAAADE/oN8ehn0LJo8/s1600-h/DSCF4119+%28Small%29.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/SKjDMP7GyqI/AAAAAAAAADE/oN8ehn0LJo8/s200/DSCF4119+%28Small%29.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5235649182018488994" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Já faz muito tempo desde a última vez em que aqui estive. Apenas uma constatação e um fato, não uma reflexão. Muitas idéias ficaram para trás. talvez um dia, cada uma delas ressurja. Quem sabe!?<br /><br />Estou ouvindo Dead Can Dance (DCD), brilhante banda dos anos 80 que ajudou a formar o caminho do estilo World Music. Com muita criatividade, coragem e competência. Tudo culminado em absoluta e profunda beleza.<br /><br />As águas calmas são os momentos que vivem nossa família nos últimos meses, desde a morte da Dolly, nossa cadela mais querida.<br />É incrível como nós, seres humanos, buscamos construir à nossa volta, lugares onde se viva com tranquilidade, paz e amor. Buscamos também situações e relacionamentos que nos tragam alegria, felicidade, amor e segurança. Com o tempo e a habilidade adquirida chega-se em situações quase ideais, que na maioria das vezes estão refletidas no lar, no grupo de amigos e com sorte (ou alguma outra coisa) no trabalho.<br />Quando chegamos em uma situação de paz, prazer e uma leve excitação, não queremos mais sair dela. É muito confortável, maravilhosa. Por que quereríamos sair, ir para o desconforto, a tensão, o estresse, a raiva, os desafios enfim.<br />Por outro lado, parece que não criamos ou conquistamos muitas coisas de valor numa situação de tranquilidade e conforto muito grande. parece ser uma situação em que as coisas vão se tornando velhas e estagnadas, onde não há muito lugar para o novo, o desafiador e o criativo. Será mesmo!!!?<br />É uma idéia a se aprofundar, a se explorar com cuidado e coragem.<br /><br />Bom, mas voltando ao tema, a pedrinha é o novo membro de nossa família. Nossa, algo novo. Isso pode ser muito perigoso e estressante. Pode ser desafiador. Quem é ele?<br />Bela (seu nome), é uma cadelinha (miniatura) Teckel (como a Maíra não gosta muito de escutar) ou Salsicha, para todos entenderem.<br />Chegou com 50 dias de vida e com um tamanho físico (20 cm) que não diz muito ou absolutamente nada sobre sua energia de vida, seu ímpeto pelo novo, seu espírito curioso, irriquieto e desejoso de todas as atenções, todos os afetos e todas as meias e tênis também.<br />Com um temperamento de cachorro líder, tende a ser dominador e manipulador das atenções, na tentativa de obter a satisfação de todas as suas carências e desejos. Nossa parece um ser humano.<br />É preciso lidar com cuidado nesse início de convivência, caso contrário ela se tornará o líder da casa toda, um monstro egoísta e faminto de tudo e todos. (Nossa, parece o ser humano). Um pouco (ou muito) de indiferença é bastante saudável neste caso. Uma boa dose de paciência, firmeza e falta de pena, também.<br />Mas, mesmo o mais paciente e o mais firme não deve mudar muito seu temperamento, que vai permanecer tal como é e vivenciar sua vida com as experiências de seu dia-a-dia.<br />Estas a levarão ao seu destino canino, que é alegrar seus donos e torná-los mais suaves e de bem com a vida, se estes dela cuidarem com carinho, respeito, disciplina e firmeza.<br />Confesso que é uma tarefa árdua para mim. Algumas vezes penso em desistir dela, devolve-la, para não precisar sair da minha vida segura, bem organizada, agradável, previsível e, eventualmente, morna e tranquila demais. Estagnada! Talvez não ainda. Mas, passiva e meio sem graça, talvez. Como isso é possível quando se tem tudo?<br />Parece que o mais gostoso que a vida pode nos oferecer, só acontece com esforço, suor e, eventualmente, lágrimas.<br />Só através de desafios e obstáculos, conseguimos acessar nossas profundezas e encontrar nossas melhores qualidades, a criatividade, o amor verdadeiro (incondicional) e a força de vontade para viver mais um dia de coisas novas para apreciar, aprender ou desenvolver.<br />Quanto mais nos aprofundamos em nosso íntimo, mais próximos estamos de nossa parte divina, onde todas as dúvidas e medos deixam de existir e tudo se esclarece.<br />Às vezes um filhote, humano ou não, carregando toda aquela energia vital de quem tem tudo a aprender e para quem tudo é novidade, bonito e desafiante, pode nos mostrar como as coisas são de fato. Longe de nossas máscaras e filtros de sobrevivência.<br />Os filhotes ainda estão mais próximos do lado de Lá e mantém sua pureza de intenções e um contato muito forte com seu íntimo. Para eles não existem ainda os medos, as preocupações, nem os preconceitos.<br />Durante toda nossa vida, por mais que soframos, caiamos ou nos desviamos de nosso íntimo, sempre mantemos um pequeno vínculo, uma pequena conexão com este. De modo que, vez por outra, com esta ou aquela experiência (com os filhotes, por exemplo), entramos em contato mais diretamente com nossa parte mais pura.<br />Por isso, nos alegramos tanto, gostamos tanto e queremos guardar aqueles momentos para sempre.<br />Mas, os momentos são apenas isso, instantes fugidios de tempo. O máximo que podemos fazer é vive-los intensamente,buscando nos aprofunadar nas qualidades mais puras de nosso íntimo.<br /><br />Seja bem vinda Belinha. Sua presença veio para sacudir e colorir um pouco mais a existência de minha família.<br /><br />Beijos e paz profundos a todos.<br /><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/SKjBeI4YSLI/AAAAAAAAAC8/-hQAs_mzg1o/s1600-h/DSCF4094+%28Small%29.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/__kLFOZ0ckkg/SKjBeI4YSLI/AAAAAAAAAC8/-hQAs_mzg1o/s200/DSCF4094+%28Small%29.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5235647290342394034" border="0" /></a>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-10157545283457631242008-04-20T10:29:00.009-03:002008-04-20T11:42:44.935-03:00A inocência e a pureza da vida<span style="text-decoration: underline;"></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-style: italic;">Campinas, 20 de abril de 2008, 10:38hs<br /><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp1.blogger.com/__kLFOZ0ckkg/SAtUwt5emwI/AAAAAAAAACs/oLL7DHt4oKQ/s1600-h/Patinho.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp1.blogger.com/__kLFOZ0ckkg/SAtUwt5emwI/AAAAAAAAACs/oLL7DHt4oKQ/s200/Patinho.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191336191405759234" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Hoje, ao som progressivo (Shadowland) de Glass Hammer, gostaria de falar um pouco de uma experiência que, para mim, é muito gratificante. Uma das mais gratificantes que já experimentei.<br />É o cinema. Ir ao cinema. Assistir a um filme, mas não qualquer um. É um daqueles que, de vez em quando, e só de vez em quando mesmo, você tem o prazer de assistir ou experienciá-lo de maneira plena.<br />Ele te pega emocionalmente em vários asp</span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;">ectos. Durante, mais ou menos, duas horas você se envolve ou se deixa envolver, de forma intensa e vive a estória. Entra na pele do personágem ou experimenta as emoções que ele está vivendo, participa ativamente.<br />Se você se deixar levar e o filme for daqueles especiais, o mundo à sua volta desaparece. Sua realidade muda quase que completamente e você pode ter sentimentos e emoções que há muito não sentia. E isso pode ser muito gratificante. Para mim é.<br />No meu caso, um desses tipos de filme especiais é o desenho animado. Não todos infelizmente, mas especialmente alguns me pegam de uma forma intensa e muito gostosa.<br />Posso citar alguns que me lembro agora: Ratatouille, Nemo, Madagascar, Monstros SA, Era do Gelo, Sem Floresta, Cinderela, Bambi, Pinochio, etc.<br />Os desenhos têm uma característica muito especial que, me parece ser aquela que o transforma em uma experiência mais gratificante do que os outros tipos de filme.<br />Ele é feito especialmente para as crianças. E, hoje em dia especialmente, para os adultos que acompanham as crianças no cinema. Por isso, são muito bem produzidos e realizados com todo o carinho e cuidados possíveis.<br />Há um tipo de desenho em que se busca especialmente recriar as dimensões mais essenciais do universo infantil, ou seja, a alegria, a imaginação, a pureza e a inocência.<br />Quando o desenho consegue no seu roteiro, capturar bem essas dimensões da infância, se torna para mim uma experiência incomparável.<br />De repente, tenho vontade rir, de chorar, de aplaudir e de vivenciar aquelas aventuras junto com os personagens. É uma coisa muito louca mesmo. E muito legal.<br />Mas, como eu ainda sou meio bobinho, só me permito externar risos e aplausos. Choros são contidos. Mas, essa é uma outra estória, para uma outra comunicação.<br />Um dos melhores programas para mim é ir a um desses filmes especiais, desenhos ou comédias de preferência, junto com pessoas que eu amo.<br />E ontem, sábado, foi um desses dias especiais em que isso aconteceu. Fomos, eu, Eneida e Maíra (com acento!!) ao Iguatemí (pq quem aguenta o D.Pedro) assistir a um desses desenhos maravilhosos, "Horton e o mundo dos Quem!?".<br />Não gostaria de criar espectativas em vocês, mas agora já era. Eu gostei e muito. Me divertí bastante, com a estória, seus personágens, com a música e com as crianças à minha volta.<br />Novamente, rí bastante, me emocionei, quiz aplaudir e chorar no final. Foi muito legal.<br />Logo que entramos na sala, vimos que estava vazia, não havia ninguém ainda. Mas, aos poucos foram chegando os pais (alguns sem) e seus filhos, em geral pequenos.<br />Pode haver uma preocupação em se o barulho das crianças (grandes e pequenas) vai atrapalhar durante o filme, mas se você não "encanar", a coisa fica mais leve e pode-se até se divertir com eles e suas manifestações.<br />E foi o que aconteceu neste caso. Logo nas primeiras duas ou tres cenas com o elefante Horton, acontecem cenas engraçadas e as crianças já começam a se divertir.<br />Uma delas em especial, logo atrás de onde eu estava deu uma gargalhada tão gostosa e sonora que me colocou direto no clima da estória. Foi muito autêntica, sem controles ou máscaras. Foi pura e inocente. E isso me pega em cheio.<br />Quando consigo entrar em contato com essa dimensão da vida em mim mesmo, sou o ser mais feliz do mundo. E é possível sempre que quizermos, por que está alí ao nosso alcance para o nosso deleite. faz parte de nossa natureza, do nosso ser.<br />E não precisa ser diferente, mesmo com uma martelada no seu dedo.<br />Como dizia o outro: a vida é bela.<br /><br />abraços e beijos aos queridos,<br /></span></span><br /><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp0.blogger.com/__kLFOZ0ckkg/SAtUWd5emvI/AAAAAAAAACk/2J52CZcQM6A/s1600-h/Vacas_gatos.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 190px; height: 241px;" src="http://bp0.blogger.com/__kLFOZ0ckkg/SAtUWd5emvI/AAAAAAAAACk/2J52CZcQM6A/s320/Vacas_gatos.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191335740434193138" border="0" /></a>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1424660677380705988.post-16459318781159550662008-04-03T21:10:00.011-03:002008-04-06T11:26:10.246-03:00O primeiro e último suspiro<span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Campinas, casa, 03 de abril de 2008, 21:14hs<br /></span></span><br /><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Como sempre ouvindo algo suave e, possivelmente, inspirador. Trata-se</span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;"> do album Drop</span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;">de</span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;"> Dwight Ashley & Tim Story.<br />Não só a música inspira, mas nós também podemos e devemos inspirar, senão morremos (desculpem o trocadilho!). O verbo é o mesmo, o significado é outro.<br />Em princípio, ou em última análise, enquanto respiramos estamos vivos. Ou, de outra forma, quando respiramos, vivemos. O respirar, um </span></span><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;">ato voluntário, mas nem tanto, nos acompanha do princípio ao nosso fim (ou transição como querem alguns, eu incluso!).<br />Nossa respiração tem uma forte ligação com o momento que vivemos. O inspirar e o expirar estão conectados com nosso momento presente sempre. Seja através de seu rítmo, sua intensidade ou seu modo de acontecer.<br />Isso é um fato muito curioso e informativo, pois um evento aparentemente banal, simples, repetitivo e quase desapercebido, tem uma influência e uma importância tão grande em nosso ato de viver cada momento.<br />Isso é uma verdade incontestável e pode ser verificada na prática por qualquer um. Não precisa ser cientista.<br />Nosso estado de espírito, nosso humor, nosso estado emocional ou psicológico estão refletidos em nosso modo de respirar. E vice-versa.<br />Senão vejamos:<br /></span></span><ul><li><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando estamos agitados, nervosos, com raiva, com mêdo, sendo violentos, grosseiros, com enorme sofrimento ou intenso prazer, nossa respiração costuma ser curta e entrecortada, ou muito frequente. É também a respiração da luta ou da fuga. Aqui, as palavras chave parecem ser "intensidade" ou "rapidez."<br /></span></span></li><li><span style="font-style: italic;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Por outro lado, quando estamos tranquilos, calmos, pacíficos, gentis, delicados, sem grandes mêdos, desejos ou preocupações, nossa respiração torna-se mais suave e longa, ou pouco frequente. É também a respiração dos estados reflexivos ou meditativos. Aqui, as palavras chave parecem ser "suavidade" e "atenção".</span></span></li></ul><span style="font-style: italic;font-family:trebuchet ms;" >Assim, é fácil perceber que nosso estado de ânimo no momento em que vivemos influencia nosso respirar. Agora, o curioso é que todos sabemos que o oposto também ocorre, ou seja quando "respiramos fundo e longamente" a tendência é que nos acalmemos, nos tranquilizemos, retornemos ao nosso centro, ao nosso controle. Nada mais prático e verdadeiro. Assim também, vários outros exercícios com a respiração podem nos trazer benefícios a curto, médio e longo prazo.<br />Dar a devida atenção à nossa respiração, exercitá-la de forma saudável e de acordo com ensinamentos ancestrais é muito importante e saudável para melhorar a qualidade de nossas vidas e de nosso ser.<br />Claro que não queremos ficar neuróticos pensando nisso a todo minuto, nem estressados por não sabermos se estamos fazendo direito ou não. Aliás esse é um outro assunto que merece algumas palavras algum dia: ser autênticos e naturais vai contra busca do auto-apefeiçoamento e a disciplina necessária?<br />Diz a Tradição Mística que a respiração traz para o nosso interior mais do que "apenas" os componentes químicos essenciais para nossas vidas. Quando respiramos, também absorvemos uma forma de energia (Prana, Chi, Nous, etc) de frequência alta o suficiente para não ser detectada e que atua em nossos "chacras", nossos centros nervosos, além de nos fornece mais "força vital" para nossas células. Sem ela e apenas com os componentes químicos (oxigênio, hidrogênio, etc) não há manutenção da vida, diz a Tradição. A Ciência não reconhece, mas está chegando perto.<br />A Yoga, o Budismo, o Rosacrucionismo, a Teosofia e outros sistemas filosóficos mais Tradicionais, todos são unânimes em dizer que a respiração é muito importante para a nossa qualidade de vida. E cada um dêles tem seus próprios exercícios e procedimentos para melhorar ou otimizar nosso rítmo respiratório, de acordo com nossos objetivos.<br />Portanto, o ato de respirar é muito mais importante do que imaginamos e não pode ser negligenciado ou esquecido. Ao contrário, devemos dar-lhe mais atenção e mais respeito, como o resto de nosso corpo. Da mesma forma que nos exercitamos para nos mantermos saudável, nos alimentamos bem e mantemos nossa higiene, devemos também exercitar nossa boa respiração para ajudar em nossos momentos vividos.<br />A "boa" respiração, em muitos casos, é aquela que traz mais calma, mais suavidade, mais atenção, mais foco em nossas vidas e nos leva mais para o nosso centro.<br /><br />Diz a Tradição. E eu também!<br /><br />abraços fraternos e paz profunda,<br /><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp0.blogger.com/__kLFOZ0ckkg/R_V_3wviBmI/AAAAAAAAACc/VZy0--bxAEE/s1600-h/Dolly_5+%28WinCE%29.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp0.blogger.com/__kLFOZ0ckkg/R_V_3wviBmI/AAAAAAAAACc/VZy0--bxAEE/s320/Dolly_5+%28WinCE%29.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5185191141940790882" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic;font-family:trebuchet ms;" ><br /></span>netuno66http://www.blogger.com/profile/06309813194883726605noreply@blogger.com0