quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uma questão de gosto!!

Aqui novamente!! Ouvindo Steve Hackett (Voyage of the Acolyte de 1975), ex-guitarrista da fase áurea do ex grupo de rock progressivo Genesis. Eu curto bastante, mas sei que é uma questão de gosto.
Curioso, mas isso me dá uma sensação de não poder compartilhar com todos um sentimento de prazer, uma alegria sentida, ou até um júbilo na alma.
Apenas uma reflexão sobre a fragilidade do ser humano que se acha incompleto e deseja compartilhar seus prazeres, suas alegrias, mesmo seus temores com todos, mas não consegue.
No máximo, pode contar a respeito, ou pode perguntar se outro compartilha de seu gosto artístico. E arcar com as possíveis negativas e/ou críticas.
Faz parte de nosso aprendizado de que estamos sózinhos, apartados de todos, exceto de nosso interior, nosso Eu Maior, nossa alma. Em busca de nossa felicidade.
Além disso, podemos olhar para outro como alguém que busca a mesma coisa, ou seja nosso olhar pode se tornar mais compassivo, por sabermos que ele também sofre e busca uma felicidade que não sabe exatamente onde encontrar.
Esse olhar com outra percepção pode fazer com que nos tornemos mais próximos uns dos outros, pois no fundo, como já foi dito por muitos, todos somos um, somos iguais em nossas buscas, em nossas alegrias e dores.


Escrever é bom para mim, porque consigo me expressar melhor e me ajuda a descobrir mais coisas em mim. Eu tenho mais tempo de refletir e de melhorar a mensagem passada para mim e para o outro. Essa é, eu acho, uma atividade muito importante nesse mundo em que a telepatia ainda não é "muito utilizada".
No fundo, vivemos fazendo isso, passando mensagens/sentimentos de amor/ódio para os outros. 
O máximo de contato e troca que fazemos com o outro é o sexo, onde experimentamos algo único e transcendental. É uma experiência que buscamos repetir muitas vezes, fazendo sexo ou de outros formas, com drogas, criando arte, ou participando de experiências vivenciais sempre profundas.
O que desejamos é transcender nossos limites corporais, fundir-nos no outro ou no universo, talvez nos transformar em energia. Talvez nos preparando para o que vem depois da morte.


Por falar nisso, ontem assisti ao filme "Encontro Marcado" do Martin Brest e com Anthony Hopkins, Claire Forlane e Brad Pit (no papel da Morte). Tinha me esquecido de quão bom este filme é. Muito sensível, romântico e reflexivo.
Completamente recomendável, mas já antevendo a reação de alguns, é claro que é uma questão de gosto.
Como tudo e como nada!


Fico por aqui. 
Ao som do, ainda muito bom, Steve Hackett (Shadow of the Hierophant), desejo-lhe muito amor, muita paz e felicidade nesta vida.



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